O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2011

A Alemanha e a Inglaterra (secundadas pela França) desataram a increpar o multiculturalismo. Como se o problema chegasse de fora.

 

Não. O problema não está nas culturas diferentes. A convivência já era problemática há muito nos povos, nas famílias.

 

Não se trata, pois, da dificuldade de coexistência entre culturas. A coexistência está difícil entre pessoas.

 

É uma opção preguiçosa estigmatizar as outras culturas. O punctum saliens de toda esta questão encontra-se no factor humano. 

 

É claro que situações novas desencadeiam desafios novos. Mas não é pela exclusão que os problemas se resolvem. É sempre pelo acolhimento, pela integração.

 

O mundo tornou-se uma aldeia. Todos nos tornámos vizinhos. É importante que não se formem guetos.

publicado por Theosfera às 22:58

Quem olha para o Egipto pressente uma certa revivescência dos tempos clássicos.

 

Tudo se discute na praça, à guisa das antigas ágora gregas e dos célebres fora romanos.

 

O exército tenta desmobilizar, mas as pessoas voltam e as palavras soltam-se.

 

A Praça Tahrir é um marco, um símbolo. O marco de uma espera. O símbolo de uma esperança.

publicado por Theosfera às 22:54

O poder quer o Egipto à imagem do Irão. O povo deseja o Irão à imagem do Egipto.

 

As ruas de Teerão também se vão enchendo e, diante do presidente iraniano, o chefe de Estado da Turquia disse que as aspirações populares devem ser atendidas.

 

Mas dá para ver que a evolução da situação não vai ser igual. Os escolhos são maiores. As imagens deixam antever uma forte oposição das forças de segurança.

 

O papel das forças armadas é sempre decisivo. Na Tunísia e no Egipto, colocaram-se ao lado do povo. No Irão, dá para ver que, pelo menos para já, será diferente. E muito mais difícil.

 

Uma coisa é certa. O mundo árabe está a despertar. A mobilizar-se.

publicado por Theosfera às 22:46

É o dia litúrgico de S. Cirilo e S. Metódio, co-padroeiros da Europa.

 

Desempenharam um papel extraordinário na difusão do Evangelho e na configuração da cultura no segmento oriental da Europa. Inculturaram o Evangelho e evangelizaram a cultura.

 

Deram tudo: o talento, o tempo, a vida, o ser. Foi possível há séculos. Será impossível hoje?

publicado por Theosfera às 08:59

Habitualmente, prestamos pouca atenção à oração (chamada colecta) que se recita antes da Liturgia da Palavra.

 

Mas ela é muito importante e bastante significativa. Ambienta-nos à celebração, mas impulsiona-nos igualmente à vivência. A uma vivência em conformidade com a celebração.

 

Na oração colecta da Missa deste Domingo, reconhecia-se que «Deus está presente nos corações rectos e sinceros».

 

A conduta é fundamental. Não são os discursos que convencem. Ou, então, convencem quando estão respaldados por uma conduta limpa, sincera.

 

Sincero quer dizer (etimologicamente) sem cera, ou seja, sem artifícios. A autenticidade é decisiva.

 

As pessoas que se afastam da Igreja não o fazem por qualquer divergência doutrinal. Afastam-se sobretudo por causa da incoerêncoa testemunhal.

 

Jesus, hoje, era causticante no Evangelho. Advertia-nos para a tentação da posse, para o perigo de querer agradar e repetia: Felizes os pobres, os que choram, os que são perseguidos e caluniados por Sua causa.

 

Qual é a nossa causa?

 

Voltando à oração colecta de hoje, ela termina com um pedido: que vivamos de tal modo que possamos ser Sua morada, morada de Deus.

 

Deus está na rectidão, na sinceridade. Definitivamente!

publicado por Theosfera às 08:42

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