O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 23 de Janeiro de 2011

As certezas desta noite não apagam uma incerteza que paira.

 

Se os que se abstiveram tivessem todos votado, os resultados seriam os mesmos? 

 

Tirando isso, sobra uma atmosfera diferente de tempos idos.

 

Já não há expectativas na noite eleitoral.

 

Mal fecham as urnas, abre-se logo a janela dos resultados.

 

O frio é muito e o entusiasmo é nulo.

 

Já não há marchas nem caravanas.

 

Poucos celebram e quase ninguém festeja.

 

O povo decide. O povo está cansado. E muito torpedeado pelo desencanto.

 

Que o supremo magistrado, exornado por esta reeleição, tenha um discurso mobilizador que infunda um pouco de esperança.

 

Hoje, pareceu um pouco acossado e voltado para o passado. É claro que ser atacado custa e dói bastante.

 

Mas é o futuro que está em causa. E ao chefe de estado compete apontar rumos e pilotar energias. Que, apesar de tudo, ainda existem no nosso país.

publicado por Theosfera às 23:31

Portugal tem um presidente eleito pela maioria da minoria que votou.

 

Este é o primeiro e grande dado deste dia. A abstenção foi maior que a participação.

 

É importante que se estude esta situação e que se reflicta sobre este fenómeno.

 

Numa democracia, todas as atitudes são legítimas. Não há que estigmatizá-las, mas há que meditar sobre elas.

 

O frio e os problemas com os cartões de eleitor não explicam tudo.

 

A politica convence cada menos. O debate é pobre. A suspeita sobre o outro sobreleva a aposta nas propostas de cada um.

 

Há que olhar em frente. Há que procurar fazer diferente.

 

Só pelo diferente, atrairemos o melhor.

 

Acreditemos que o melhor (apesar de tudo) não é impossível.

publicado por Theosfera às 22:26

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