O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 15 de Janeiro de 2011

Não estamos já sob o dominio da tortura, mas continuamos subjugados por muitos condicionamentos.

 

Ninguém pode dizer que não há medo.

 

Quem diz tudo o que pensa expõe-se à hostilidade ou à indiferença.

 

E hoje o anonimato acolhe o insulto e a vileza por tudo quanto é sítio.

 

É claro que qualquer um pode invocar a sua consciência. Mas insultar não pode ser incluído nos ditames da consciência. Esta tem como únicos limites o bem comum e a regra de ouro: «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti».

 

Mas, como diz José Gil, «não é possível pensar sem pensar livremente e sem risco».

 

É um facto que, como avisava o poeta, «não há machado que corte a raiz ao pensamento».

 

Só que, por vezes, o machado ameaça aquele que partilha o que pensa.

 

Os poderes não apreciam a liberdade do pensamento.

 

Mas não há outro caminho. Só na liberdade e no assumir do risco é que o pensamento tem substância.

 

publicado por Theosfera às 20:23

Na hora que passa, andamos todos esmagados pelo estado das finanças e deprimidos com o desempenho da economia.

 

Habermas e Edgar Morin já nos alertaram para o perigo do condicionamento da política pela economia.

 

Eric Hanushek esteve recentemente em Portugal e diz o óbvio: «O factor mais importante para o crescimento económico é a educação».

 

O problema é que, entre nós, a educação reproduz o estado do país em vez de alavancar a mudança necessária.

 

O caminho terá de passar por uma destutelização do ensino relativamente ao Estado.

 

«É errado pensar que um governo central possa gerir todas as escolas».

 

Mas convencer os nossos governantes acerca do óbvio parece tarefa hercúlea, quiçá impossível.

 

Era necessário que também eles tivessem outra percepção da educação.

publicado por Theosfera às 11:51

A China rivaliza com os Estados Unidos e prepara-se mesmo para os ultrapassar copiando os seus métodos.

 

A economia chinesa passará, em breve, a ser a mais poderosa do planeta.

 

O estilo de vida decalca, cada vez mais, o estilo de vida americano.

 

O comunismo impõe-se no campo capitalista.

 

Os direitos humanos, esses, podem (des)esperar!

publicado por Theosfera às 11:48

É o Brasil celebrado pela sua performance na economia.

 

É também aclamado pelo seu desempenho no combate à pobreza.

 

O programa Fome Zero tem tido um êxito assinalável, embora longe de estar concluído.

 

Há, porém, domínios em que o atraso ainda é pavoroso.

 

No que concerne à prevenção de catástrofes, o atraso mantém-se.

 

A denúncia vem da parte de um académico respeitado ante a mortandade provocada pelas recentes cheias.

 

Nespe capítulo, o Brasil situa-se atrás do Uganda.

 

Apesar do investimento no essencial, ainda se desperdiça muito no supérfluo.

 

O Brasil é a oitava economia do mundo. Mas os dramas continuam a persistir.

 

A ironia é flagrante. Foi um operário que colocou o Brasil na linha da frente do capitalismo.

 

Subsiste, porém, muito por fazer no campo onde o PT deveria ser mais forte: nos cuidados primários para todos, na justiça social, na erradicação das assimetrias.

publicado por Theosfera às 11:41

Às vezes, estamos à espera do óptimo e não nos dispomos a fazer o bom.

 

Enquanto esperamos, façamos!

 

Não julgues que já sabes muito.

 

Pensa sempre que podes aprender tudo!

 

A bondade comove-me.

 

A humildade convence-me.

publicado por Theosfera às 11:39

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