Em si mesmo, o mal não tem consistência. O mal é carência de bem ou, como adverte Walter Kasper, transtorno de ser.
A natureza é boa. Mas, por vezes, transtorna-se e mata. Com fúria e em série.
No Rio de Janeiro, as chuvas já fizeram mais de 40 mortos. Na Austrália, as inundações assumem proporções dantescas.
A natureza humana nasce tatuada pela bondade. Mas, não raramente, é assaltada pela maldade.
O que está a ser dissecado a partir de Nova Iorque não é caso isolado.
O que é bom não está imune ao contágio do mal.
Há que estar prevenido.
O mal é devastador. A maldade é fatal.