Parece consensual dizer que a Igreja está a perder influência na sociedade.
Mesmo que isso seja verdade, qual é a ilação a extrair: recuar, estagnar ou persistir e avançar?
Confesso que o que mais me preocupa não é a possível perda de influência da Igreja. O que verdadeiramente me aflige é a cada vez menor implicação da fé na vida.
Se repararmos, o que acontece no plano comunitário é o reflexo do que sucede no plano pessoal.
A separação entre a Igreja e o Estado é para saudar. Mas a distância entre a fé e a vida é, pura e simplesmente, para lamentar.
A fé não é só para professar no templo. É também — e bastante — para viver no tempo.
Cristo enviou-nos em missão. Mas parece que nós preferimos a...demissão!
Urge, pois, revitalizar a fé. E fidelizar a vida!
Perder não é tanto ver a mensagem recusada, mas desistir de a propor.
Vamos, pois, ao trabalho. Com muita serenidade e com toda a determinação.
Cristo e o Seu Espírito vão à nossa frente. Vão dentro de nós!