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Quinta-feira, 06 de Janeiro de 2011

Há estudos que dizem que o aproveitamento escolar está a subir. Há dados que indicam que a capacidade de raciocínio e de expressão está a decair.

 

Haverá contradição, mas só aparente.

 

O aproveitamento sobe porque, como é óbvio, a avaliação vai sendo adequada às apetências e à situação em que cada um se encontra.

 

Quanto às capacidades de pensamento e de expressão, é normal que se divisem difculdades. A literacia e a numeracia requerem esforço aturado, muita repetição e a estruturação de uma mentalidade propensa à complexidade.

 

Há quem se espante com estes elementos já que os alunos passam cada vez mais tempo na escola. Só que esse tempo é condicionado pelo ensino que os governos impõem.

 

Os adolescentes e os jovens são ornados de enormes competências na identificação de situações e no manueseamento de tecnologias.

 

Só que há aspectos que começaram a ser descurados como o complexidade do pensamento.

 

As redes sociais são um espelho fidedigno do que vivemos. É tudo instantâneo, repentino, imediato.

 

Não nos esqueçamos, entretanto, de uma coisa elementar. O que se passa com as novas gerações é induzido.

 

Somos nós, os adultos, que não estamos a cumprir o dever.

 

Educar é, essencialmente, capacitar. Os mais jovens precisam de descobrir o fluxo de potencialidades que estão alojadas no seu interior.

 

Uma profunda mudança se impõe. Uma mudança na mudança.

 

O pensamento linear nem sempre é o mais ajustado.

 

A leitura das grandes obras não oferece apenas erudição. Proporciona, acima de tudo, instrumentos para a crítica, para a criação, para o debate.

 

É bom que os alunos disponham de computadores. Mas não é menos mau que cultivem a paixão pelo livro. 

publicado por Theosfera às 11:38

O desejo das pessoas, hoje, é singrar na vida através de uma profissão que assegure bom salário e proporcione boa carreira.

 

O sonho de muitos passa, assim, por ser médico, gestor, empresário ou político.

 

E não falta gente exemplar em cada uma destas áreas.

 

Apesar de tudo, sente-se necessidade de alguém diferente.

 

De alguém não só habilitado para exercer profissões, mas de alguém com sentido de missão. De alguém que seja capaz que dizer o que está bem e o que está mal. De alguém com coragem para aplaudir e para anunciar.

 

De alguém com perseverança para insistir e para propor. De alguém que se deixe guiar mais pelos valores que pelos interesses. Mais pelos princípios que pelas estratégias.

 

Enfim, precisamos de profetas. Não é fácil. É mesmo muito arriscado ser profeta.

 

Haverá sempre quem hostilize e ameace. Quem atraiçoe e bloqueie.

 

Ser profeta não é mesmo nada fácil. Mas até por isso é cada vez mais necessário.

publicado por Theosfera às 11:37

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