Sábio não é o que presume que sabe. Pelo contrário, é o que pensa que não sabe e, nessa medida, se esforça por saber.
O verdadeiro sábio procura e partilha.
Não é fácil incluir a humildade na sabedoria. Mas o mais difícil é alcançar a sabedoria da humildade.
Só a humildade é, autenticamente, sábia. Só ela nos traz ligados à terra.
Só ela nos conduz à profundidade. E não é na profundidade que estão as raízes de tudo?
O maior sábio é o que nem sequer dispensa o primeiro saber: o saber que não sabe, o saber do não saber.
Sem o primeiro passo, podemos dar o segundo? Sem o primeiro saber, será possível ascender a todos os outros saberes?
Porque humilde, o verdadeiro sábio não se considera superior nem vê os outros como inferiores. Para ele, os outros não estão abaixo nem tampouco ao lado. Os outros estão dentro dele. Cada ser humano pertence a todo o ser humano, a toda a humanidade. Este é o padrão basilar da sabedoria.
Quando vejo alguém humilde, posso não saber quem é. Mas sei que é um sábio, uma pessoa de bem.