O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 15 de Novembro de 2010

Senhor Jesus, ajuda-me no meu trabalho.

Sê o meu Mestre e a minha Luz.

 

Eu dou o meu esforço,

dá-me a Tua inspiração.

Ajuda-me a estar atento e a ser concentrado.

 

Não Te peço para ser o melhor,

só Te peço que me ajudes a dar o meu melhor,

a trabalhar todos os dias.

 

Que eu não queira competir com ninguém

e que esteja disponível para ajudar os que mais precisam. 

  

 

Que eu seja humilde, que nunca me envaideça,

que nunca me deslumbre no êxito,

nem me deixe abater na adversidade.

 

Que eu nunca desista.

Que eu acredite sempre.

 

Que eu aprenda a ciência e a técnica,

mas que não esqueça que o mais importante é a bondade, a solidariedade e o amor.

 Que eu seja sempre uma pessoa de bem.

 

Ilumina, Senhor, o meu entendimento

e transforma o meu coração.

 

Dá-me um entendimento para compreender o mundo

e um coração capaz de amar os que nele vivem!

publicado por Theosfera às 23:19

1. Habituámo-nos a ver o material e o espiritual em oposição mútua e bloqueio recíproco.

 

Para muitos, o material é o contrário do espiritual e o espiritual é o contrário do material.

 

Esta é a situação. Mas este é também o problema. É que, nesta contradição, o material impõe-se e asfixia. E, desse modo, em vez de ser o espiritual a iluminar o material, acaba por ser o material a obscurecer o espiritual.

 

Em não poucos ambientes, o dualismo foi ao ponto de dar lugar a um monismo.

 

A única realidade que muitos conhecem é a material. O único capital em que a maioria aposta é o capital material.

 

Está, aliás, convencionado que dizer capital é dizer material, sobretudo dinheiro.

 

É sob este padrão que a riqueza se afere pelo capital material. Nem sequer damos conta, porém, de que aquilo que supostamente nos enriquece é o que mais nos empobrece.

 

Pobre de quem só tem dinheiro, costuma dizer-se. A maior riqueza vem do capital, mas do capital espiritual. Aquele em que, afinal, menos investimos.

 

O mal, de resto, não está no material em si. Está na subjugação perante ele.

 

 Quando possuímos, não conseguimos poupar nem sabemos repartir. Presumimos que ele dura para sempre. Quando as posses diminuem, entramos em depressão. E só aí nos lembramos dos que nunca possuem. 

 

2. Temos canalizado tudo para o capital material.

 

A matéria é o preço da matéria. Quem tem mais material (dinheiro) acede, de modo privilegiado, ao material (produtos).

 

A justiça parece não contar muito. Uma minoria concentra praticamente tudo enquanto a grande maioria suspira por quase tudo.

 

Sucede que o material é finito, esgota-se. Esgota-se o produto e, mesmo que este não se esgote completamente, vai-se esgotando o dinheiro para o adquirir.

 

Como as relações são de poder e dominação, quem detém a gestão dos produtos e do dinheiro dita as condições.

 

Em síntese, aos mais pobres são impostas restrições pouco menos que insuportáveis.

 

 

3. É, por isso, chegada a hora de fazermos o que ainda não foi feito.

 

Antes de fundarmos uma organização, um partido ou um outro qualquer movimento, é fundamental criar um espírito.

 

Precisamos, sem dúvida, de um espírito que transforme as instituições incluindo as próprias igrejas.

 

Já há mais de três décadas que Roger Garaudy entrevê esta necessidade como uma urgência.

 

É, aliás, no mesmo sentido que Leonardo Boff preconiza a passagem do capital material ao capital

espiritual.

 

Desde logo, porque o capital material tem limites enquanto o capital espiritual é ilimitado. «Não há limites para o amor, a compaixão, o cuidado, a criatividade».

 

Não se trata, como é óbvio, de pôr de lado a ciência, a técnica e a economia. Trata-se, antes, de as ver de uma nova forma e de lhes apontar uma outra direcção.

 

O capital material está, no momento presente, adulterado pelo lucro. É preciso reabilitá-lo pela justiça.

 

 

4. O capital espiritual pode ser, assim, a alavanca e o motor do capital material.

 

Os dois podem conviver harmoniosamente. O espírito tem ser a base, a alma. É preciso «redescobrir o capital espiritual e começar a reorganizar a vida, a produção e o quotidiano a partir dele».

 

Só assim a economia estará ao serviço da vida e da pessoa enquanto pessoa.

 

Só que este passo não ocorre por inércia nem por efeito de magia. Tem de ser fruto da nossa opção.

 

Como recorda Roger Garaudy, o acolhimento do espírito é uma tarefa de todos e de cada um.

 

Aqui, nem sequer é a religião que está em causa. É algo interior, que — assinala Leonardo Boff — «emerge das virtualidades da evolução consciente»

 

É por isso que a crise actual pode não significar apenas o prenúncio do fim de uma civilização moribunda. Ela pode configurar «os sinais de parto de um novo modo de viver e de habitar a Terra».

 

 

5. No fundo, no fundo, o capital material criou em nós o deslumbramento de sermos deuses.

 

Já o capital espiritual, abrindo-nos à dimensão de Deus, leva-nos a agir como homens e sermos humanos.

 

Não estará aqui uma enorme oportunidade? «Quando desistirmos de ser deuses — lembra Rose Muraro —, poderemos ser plenamente humanos, algo que, a bem dizer, ainda não sabemos o que é».

 

publicado por Theosfera às 14:23

Hoje não só se paga o mal com o mal, mas até se paga o bem com…o mal.

 

Neste comércio em que se transformou a vida, a moeda que mais usamos é o mal, a vingança.

 

É preciso mudar. É urgente inflectir o rumo. É fundamental alterar o percurso.

 

Temos de nos habituar a recorrer ao bem, à verdade, ao perdão, ao amor.

 

Só ele salva. Só ele liberta. Só ele redime.

publicado por Theosfera às 10:24

A democracia testa-se, sobretudo, na convivência com o diferente e no acolhimento do contrário.

 

Estigmatizar, pois, o próximo só porque não pensa como nós é algo que não honra a democracia.

 

A crescente crispação que se vive certifica que há um longo caminho a percorrer.

 

A democracia é um fieri, nunca um factum.

 

Ela está em costrução. Nunca pode dar-se como totalmente adquirida.

 

E, aqui e ali, começa a sentir-se medo.

 

O cidadão vê-se controlado. O rumor prospera. O anonimato campeia.

 

Refundemos a democracia. Refaçamos a revolução. Não nas ruas. Mas no interior de cada um de nós.

publicado por Theosfera às 10:18

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.
 

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.

Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.

Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.

Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.

Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.

Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os de toda a EU.

Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.

Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.

Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.

Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.

Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhores vinhos espanhóis.

Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.

Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade pelo Mundo.

 

publicado por Theosfera às 10:15

«Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se!: se escolher o mundo, ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo!»

Assim escreveu (primorosa e magnificamente) Albert Einstein.

publicado por Theosfera às 10:11

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