O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 04 de Novembro de 2010

O sistema educativo sente-se oprimido.

 

Quase ninguém o nega. Mas praticamente ninguém o inverte.

 

O Estado resolveu colocar-se no centro e assumir o protagonismo.

 

A sociedade não sente força para reagir.

 

Ken Robinson, connhecido especialista de renome mundial, põe o dedo na ferida: «Os professores é que são o sistema educativo e não o Ministério da Educação».

 

Porque é que há diversidade em tudo (nos restaurantes, na música, no desporto) e na escola não? «Queremos que estas sejam todas iguais, mas não são máquinas, são organismos vivos».

 

O sistema educativo, tal como está montado, burocratiza a aprendizagem e, nessa medida, «está a matar a criatividade das crianças».

 

Com tanta interferência do Estado, «há um clima de medo entre os professores».

 

É preciso que o Estado se modere e dê espaço às escolas, permitindo que cada um descubra o seu elemento (título de um dos livros mais célebres deste autor).

publicado por Theosfera às 11:49

É prematuro concluir que Obama está arrumado.

 

Cada país tem a sua cultura política específica.

 

Nos Estados Unidos, já houve presidentes que tiveram de lidar com Congressos adversos e, não obstante, asseguraram a reeleição.

 

Pode haver fecundidade nesta tensão criativa entre o poder executivo e o poder legislativo.

 

E Obama já mostrou perceber o sinal do eleitorado. Assumiu as responsabilidades. E deu a entender que não contava que a situação fosse tão difícil.

 

Os campos estão extremados. E o fenómeno Tea Party é, sem dúvida, preocupante.

publicado por Theosfera às 11:45

Todos nos sentimos pequenos diante da morte, diante dos mortos. É por isso que recorremos à fé n'Aquele que, passando pela morte, venceu a morte. Se a fé é importante para lidar com a vida, é determinante para lidar com a morte.

 

Também na morte celebramos a fé, o mistério da fé que é, simultaneamente, um mistério de morte e de vida. Na verdade, o mistério pascal articula a passagem da morte à vida pela ressurreição de Jesus Cristo. N'Ele todos morremos. N'Ele todos ressuscitamos.

 

Daí que não seja completamente certo dizer que, num funeral, celebramos a vida. É verdade, mas é só uma parcela da verdade.

 

Na Eucaristia (inclusive na Eucaristia exequial) celebramos a vida e celebramos a morte: a morte de Cristo e a vida de Cristo, a morte e a vida dos que estão em Cristo.

 

 Também num funeral o protagonista é Cristo, o Seu mistério pascal. É neste sentido que o Catecismo da Igreja Católica recomenda que «os funerais cristãos são uma celebração litúrgica da Igreja. O ministério da Igreja tem em vista exprimir a comunhão eficaz com o defunto e fazer a comunidade reunida participar das exéquias anunciando a vida eterna».

 

 A liturgia propõe três tipos de celebração dos funerais, correspondendo aos três lugares onde acontece (a casa, a igreja, o cemitério) e segundo a importância que a ele atribuem a família, os costumes locais, a cultura e a piedade popular.

 

 A Liturgia da Palavra, por ocasião dos funerais, «exige um preparação bem atenciosa, pois a assembleia presente pode englobar fiéis pouco assíduos à liturgia e também amigos do falecido que não sejam cristãos. A homilia em especial deve "evitar género literário de elogio fúnebre", deve iluminar o mistério da morte cristã com a luz de Cristo Ressuscitado».

 

 Não é que não se deva falar do defunto. Ao falar do mistério pascal de Cristo, já se está a prestar a melhor homenagem ao defunto, integrando-o na vida do próprio Senhor Jesus. É Ele, só Ele, que tem o protagonismo.

 

 Há muito a melhorar neste campo. A abertura a Cristo é o ápice da vida. E o sentido da morte.

publicado por Theosfera às 11:14

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