Não é muito frequente haver filósofos em Portugal.
Menos frequente ainda é haver filósofos em Portugal citados com admiração por grandes filósofos europeus, como Gaston Bachelard.
O estranho é que há (houve) um filósofo em Portugal de quem pouco ou nada se conhece, o que, em si mesmo, não deixa de ser uma atitude filosófica.
Pouco terá escrito e, se escreveu, tudo terá desaparecido.
Não morreu há muito. O seu passamento foi em 1950.
Lúcio Pinheiro dos Santos é um nome que poucos retêm. Mas quando, pelo mundo fora, se fala de ritmanálise, não falta quem o cite.