A crise, hoje, não é de opinião; é de orientação. Até Hans Küng o reconhece.
Não sofremos, actualmente, de défice de opinião. Se há algum défice é de orientação.
Para um crente, há uma questão hermenêutica que não pode ser jamais negligenciada.
É aceitável que tenha uma abarcagem das opiniões que, acerca dos mais diversos temas, se vão expendendo.
O fundamental, porém, é que saiba distinguir opinião de orientação e que, na aferição das suas posições, procure ter em conta o que dimana de quem tem a missão de conduzir, orientar.
Ter em conta uma opinião é uma coisa, estimável. Outra coisa, bem diferente, é colocar a opinião no mesmo patamar da orientação. No limite, isto conduz à dissolução, à atomização.
Qualquer membro da Igreja não perderá de vista o elementar: a opinião é para discutir; a orientação é para seguir.
Não repugna, aliás. O Mestre não é para seguir? E, hoje, o Mestre onde está? Na Sua Igreja, obviamente.