O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 21 de Junho de 2010

A realidade é o que é, mas pode ser transformada.

 

Aliás, a história está cheia de momentos em que, contra todas as previsões, a realidade foi transformada.

 

Porquê? Porque apareceram líderes que, ao arrepio de todas as expectativas, viram longe e diferente.

 

Foram visionários, incompreendidos, mas venceram.

 

Quando a Alemanha invadiu a França, o regime capitulou. A realidade parecia irreversível. Foi então que apareceu um homem que fez um apelo.

 

À partida, não era para ser levado a sério. A realidade parecia muito mais forte, inclemente.

 

Mas foi graças a de Gaulle que a França foi libertada.

 

Hoje em dia, temos uma geração de políticos muito dominada (quase aterrorizada) pela realidade. É a realidade que está a moldar os políticos.

 

Precisamos de políticos que moldem a realidade. Que ajudem a transformá-la.

 

Uma nota de rodapé. Concorde-se ou não com ele, é espantosa a forma em que se encontra o Dr. Mário Soares. Com 85 anos, é formidável a sua forma intelectual e o optimismo sustentado que alardeia.

 

De resto, o Prós e Contras desta noite foi um exercício notável de lucidez e cidadania. Além de Mário Soares, que brilhou a grande altura, também estiveram muito bem o Eng. Ângelo Correia, o Dr. António Vitorino e o Prof. Boaventura Sousa Santos.

 

Assim, vale a pena estar atento ao pequeno ecrã.

publicado por Theosfera às 23:45

É certo que a vida não piorou após o empate com a Costa do Marfim nem tão-pouco melhorou com a goleada desta tarde.

 

O certo, porém, é que as pessoas exibem um ar feliz, que ressuma contentamento.

 

É este o sortilégio do futebol.

 

Desta vez, há que reconhecer que Portugal aliou a eficácia ao brilho. Compôs uma partitura onde fez abundar eflúvios de génio.

 

O que se viu foi um regalo. Mas mantenhamos a serenidade.

 

Ainda nada foi ganho. E a vida é muito mais que as peripécias ambulantes de uma bola.

publicado por Theosfera às 16:07

Há um povo inteiro à espera que uma bola entre na baliza.

 

A boa disposição parece dependente das flutuações de um objecto redondo.

 

Força, Portugal!

publicado por Theosfera às 11:55

Não são muito animadoras as notícias da economia. E, nestas alturas, o caminho costuma ser mais austeridade ainda.

 

É provável que não haja alternativas.

 

Penso, porém, na distinção de Pascal entre o espírito de geometria e aquilo que ele denominava espírito de finesse.

 

Aquele é mais raciocínio, lógica. Este é sobretudo intuição.

 

Não haverá por aí uma nesga de intuição?

 

Diminuir a despesa é um caminho. Mas, já agora, que seja para todos.

 

Não será possível estimular o crescimento?

 

O crescimento provoca investimento. O investimento gera riqueza. A riqueza fará frente à despesa.

 

Apareça alguém que nos estimule.

publicado por Theosfera às 11:49

Porquê esta tendência, tantas vezes incoercível, para imitar a natureza?

 

A natureza desencadeia dores no corpo. Mas há atitudes que provocam feridas na alma.

 

Estas são muito difíceis de cicatrizar.

 

Mas haverá sempre uma luz mesmo quando as nuvens escurecem.

 

Paz.

publicado por Theosfera às 11:46

Porque a Igreja é sempre a mesma, tem de estar sempre em mudança. Bruno Forte foi dos que melhor percebeu este paradoxo estrutural, identitário, mobilizador. 

 

A identidade da Igreja, como insistentemente ele tem alertado, é trinitária. Ela é o e o ainda não da Igreja, «o passado fontal e o futuro prometido».

 

É por isso que, prossegue o teólogo napolitano, «a Igreja está sempre em devir sem estacionar nunca; ela é semper reformanda, necessitada de contínua purificação e de perene renovação, na força do Espírito que actua nela para que cheguem ao cumprimento as promessas de Deus».

publicado por Theosfera às 11:45

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