«Uma pessoa com convicção tem tanta força como 99 outras pessoas que apenas possuam interesses».
Nem sempre isto é devidamente reconhecido. Ainda bem que John Stuart Mill o reconhece e assinala.
Muitas vezes, tendemos a analisar as posições pelo acessório. Pelo volume da voz ou pela mera representação. Esquecemos o valor (ou a ausência dele) do que é dito ou escrito: o seu conteúdo, a sua fundamentação, a sua qualidade.
É bom não esquecer que Jesus esteve sozinho diante do tribunal e da multidão. Uns clamaram pela Sua condenação. Outros decidiram a Sua morte. Quem não recuaria?
Prevaleceu, porém, a Sua convicção, inabalável.
Tantas mudanças na humanidade houve que fermentaram na convicção de uma única pessoa: Buda, Sócrates, Galileu.
Não desprezemos a pessoa. A melhor maneira de valorizar uma comunidade é reconhecer o valor das pessoas.