Uma Igreja que se descentra de si (para se recentrar em Deus e no Homem) não é uma fortaleza que se ergue; é, antes, uma porta que se abre, uma janela que se escancara, uma mão que se estende, um abraço que se dá, um rosto que sorri, uma semente que se lança, um coração que se oferece, uma luz que se acende, uma paz que se partilha.
O Evangelho de S. João é, consabidamente, bastante eclesial. Nunca usa, contudo, a palavra Igreja. Aparece, sim, a palavra Deus, a palavra Pai, a palavra Discípulo, a palavra Mundo, a palavra Homem, a palavra Vida.
Falemos do que Jesus falou. Façamos o que Ele fez. Amemos o que Ele amou.
Paremos um pouco. Ponhamo-nos à escuta e à espera. Há tanto para ouvir. Tanto para aprender.
Como dizia Sebastião da Gama, «tenho muito que fazer? Não. Tenho muito que amar»!
Eis um belo tópico. Eis um deslumbrante programa. Eis o único caminho.
Só darei o bastante se der tudo.