O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 28 de Maio de 2010

Neste momento de turbulência económica, injustiça social e desnorte cívico, seria importante fazer uma pequena meditação.

 

Porque será que países com dimensão e população semelhantes ao nosso mantêm um registo de serenidade e até de progresso?

 

De facto, não se ouve falar de crise na Suécia, na Dinamarca, na Noruega ou na Finlândia.

 

As boas práticas devem ser seguidas. Aprender nunca fica mal.

publicado por Theosfera às 11:50

Há quem, teimosamente, antagonize a ética da convicção à ética da responsabilidade.

 

Esta distinção, operada por Max Weber, não pode conduzir a uma fractura.

 

Há quem invoque a ética da responsabilidade para amortecer (para não dizer anular) a ética da convicção.

 

Haverá maior responsabilidade do que a que decorre da convicção?

 

É claro que não se pode confundir convicção com pura teimosia.

 

Mas invocar a responsabilidade para neutralizar as convicções parece-me um grande empobrecimento.

 

Só na convicção cresceremos na responsabilidade.

publicado por Theosfera às 11:47

Poderá haver muitas explicações, mas o cidadão tem dificuldade em aceitá-las.

 

Por muito esforço que se faça, custa perceber que necessidade tem o Estado de possuir 29 mil carros ou de gastar mais de 90 milhões de euros em gasolina.

 

Será que um governante precisa mesmo de doze motoristas?

 

E porque é que um ministro há-de ter cinco assessores de imprensa?

 

Quando a palavra de ordem é poupar, será que há quem se sinta isento?

 

Bom seria ouvir de novo Albert Schweitzer: «O exemplo não é a melhor maneira de convencer os outros; é a única».

publicado por Theosfera às 11:17

É aos pobres que o Estado dá benefícios.

 

Mas é aos mesmos pobres que o Estado exige sacrifícios com o argumento de que não pode continuar a dar benefícios.

 

Como pedir a quem pouco ou nada tem?

 

Qual o sentido de justiça que nos norteia?

publicado por Theosfera às 11:14

Acredito no mistério da bondade que habita em todo o Homem.

 

Às vezes, pode estar lá bem no fundo, indetectável. Mas está. Tenho a certeza.

 

Uma pessoa educada, cortês, afável é melhor que alguém supostamente competente.

 

Quando não for possível conjugar tudo, antes a bondade que a competência.

 

Como dizia Agostinho da Silva, «o supremo entender é a bondade».

publicado por Theosfera às 10:32

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