«Um não dito com convicção é melhor e mais importante que um sim dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações».
Assim escreveu (notável e magnificamente) Mahatma Gandhi.
«Um não dito com convicção é melhor e mais importante que um sim dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações».
Assim escreveu (notável e magnificamente) Mahatma Gandhi.
No tempo que passa, há quem, talvez sem dar conta disso, procure imitar Deus.
Só que imita-O onde Ele é inimitável: no Seu juízo.
Há, com efeito, quem, em nome de Deus, emita juízos implacáveis sobre seres humanos, filhos d'Ele e nossos irmãos.
A Bíblia ressalva com toda a propriedade: «O juízo pertence a Deus» (Deut 1, 17). Só a Ele.
Por outro lado, se queremos imitar Deus no juízo, porque é que não O imitamos na misericórdia?
Aliás, em Deus, o juízo integra a misericórdia. João Paulo II teve o cuidado de nos recordar isso numa das suas primeiras encíclicas.
Para Deus, não há juízo sem misericórdia. Para nós, parece não haver juízo com misericórdia.
Se queremos imitar o Senhor, aprendamos a escutá-Lo. Como Ele, ouçamos a voz da pessoa, estejamos a seu lado.
Não julguemos ninguém. Muito menos, antes de lhe darmos a palavra.