O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 11 de Maio de 2010

Bento XVI referiu o centenário da República como um acontecimento que «abriu na distinção entre Igreja e Estado, um espaço novo de liberdade para a Igreja», que está «aberta a colaborar com quem não marginaliza nem privatiza a essencial consideração do sentido humano da vida».

 

Esse diálogo não significa «um confronto ético entre um sistema laico e um sistema religioso», antes traduz «uma questão de sentido à qual se entrega à própria liberdade».

 

Não se trata de uma cedência ao politicamente correcto. Trata-se de perceber que qualquer regime pode ser espaço de convivência e de promoção dos valores.

 

Em todo o regime, há lugar para os crentes percorrerem os seus caminhos.

 

Os crentes são cidadãos. Não correm ao lado nem andam por fora.

 

Não é a república que impede a Igreja de exercer a sua missão. Com humildade e coerência. A bem da paz e da justiça.

publicado por Theosfera às 23:44

É certo que Alberto Caeiro achava que a beleza é o nome de qualquer coisa que não existe.

 

Já para Dostoievsky, «a humanidade pode viver sem a ciência, pode viver sem pão, mas sem a beleza não poderia viver nunca, porque não teríamos mais nada para fazer no mundo».

 

A humanidade é pródiga em gestos belos.

 

Tudo o que aproxima, tudo o que une está carregado de beleza.

 

Estes dias estão condenados a ser belos.

 

Todos os dias podem ser belos. Hoje também.

publicado por Theosfera às 23:39

O empresário João Pereira Coutinho considerou hoje que os políticos portugueses devem seguir o exemplo do Papa, que tem «a coragem para falar a verdade e enfrentar situações muito difíceis».

 

Após a Missa celebrada por Bento XVI no Terreiro do Paço, em Lisboa, João Pereira Coutinho disse que a homilia foi «extraordinária» e considerou o Papa é «o maior líder vivo hoje» e o único que lida com todo o tipo de situações «com muita responsabilidade, através da verdade».

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Seria bom que os líderes políticos, principalmente os portugueses, seguissem esta direcção. «Falem a verdade: se falarem a verdade isto resolve-se», defendeu.

 

O empresário afirmou mesmo que a «maior crise dos nossos dias» é a falta de coragem para enfrentar a verdade.

publicado por Theosfera às 21:20

O Papa já está em terra, mas o que disse nos céus é que está a correr mundo.

 

As suas declarações a bordo do avião puseram o dedo na ferida: os piores ataques à Igreja são os que são desferidos dentro dela.

 

Bento XVI assinalou que «os ataques ao Papa e à Igreja não vêm só de fora», mas também de dentro, «do pecado que existe na Igreja», algo que considerou «aterrador».

 

 

A reter esta frase: «A maior perseguição da Igreja não vem de inimigos de fora, mas nasce do pecado na Igreja».

publicado por Theosfera às 19:32

«Em havendo olhos maus, não há obras boas».

Assim escreveu (notável e magnificamente) o Padre António Vieira.

publicado por Theosfera às 11:54

Uma jornalista da SIC, ainda dentro do avião, está ao telefone dando conta do que disse o Papa no encontro que teve com a comunicação social durante a viagem.

 

Como era de esperar, assinalou que os piores ataques que a Igreja está a sofrer não vêm de fora. Os piores ataques, os que mais fazem sofrer, são os que vêm de dentro.

publicado por Theosfera às 11:04

Neste momento, o avião que transporta o Santo Padre está a fazer-se à pista no aeroporto de Lisboa.

 

Bento XVI está em Portugal.

 

A mensagem de paz e de esperança está com ele para chegar a todos.

publicado por Theosfera às 10:56

Julgar os outros é um erro, uma injustiça e uma arrogância.

 

É um erro porque pode sempre haver algum dado que nos escape. Se o outro falha na acção, quem nos garante que nós não falhemos na avaliação?

 

É uma injustiça porque, deste modo, estamos a medir o outro não pelo que ele é verdadeiramente, mas tão-somente por aquilo que nós vemos. Que, obviamente, é falível.

 

Finalmente, é uma arrogância porque, habitualmente, quem julga os outros erige-se a si mesmo em norma, em regra, em lei. Ora, isto é totalmente descabelado, insustentável, indigerível.

 

Por isso é que a Bíblia diz que «o juízo pertence a Deus» (Deut 1, 17). Somente a Deus.

 

É claro que não nós não temos outro ponto de vista para olhar a não ser os nossos olhos.

 

Mas devemos partir de um princípio sempre salutar: o que vê é tão limitado como aquilo (aquele) que é visto.

 

Nada de preconceitos, pois. Fraternidade na correcção, sem dúvida. Mas sempre com amor e delicadeza. Como recomendava Santo Agostinho, «em tudo caridade».

 

publicado por Theosfera às 10:54

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