O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 01 de Maio de 2010

O fundamental é a transparência. O pior é a opacidade.

 

Por vezes, queremos compensar em palavras o que fazemos com os actos.

 

Sucede que nós não falamos apenas através da palavra dos lábios. Falamos sobretudo pelas palavras que brotam da vida.

 

Se aquelas não correspondem a estas, estamos no limiar do disfarce.

 

Há tantas palavras vazias de conteúdo e falhas de sentido que magoam. Porque as palavras da vida atestam o contrário.

 

Muitas vezes, nada é preciso dizer para bem falar!

 

As atitudes mostram muito. E a presença diz tudo.

publicado por Theosfera às 12:00

... poderemos ter de tomar as medidas que a Grécia vai tomar: aumento do IVA em dois ou très por cento; congelamento dos salários públicos e da contratação, idade média da reforma passa para 67 anos, venda de propriedades do Estado e encerramento de centenas de entidades estatais, fim do subsídio do 13º e 14º mês, fim da renovação de contratos a termo no Estado.

 

Isto não vai ser nada macio.

publicado por Theosfera às 11:53

Com o advento da industrialização e a proliferação dos serviços, o mundo laboral começou a ter uma vida atribulada.

 

O trabalho visa a dignidade humana, mas, para muitos, visa apenas o lucro.

 

É claro que sem lucro não há trabalho. Não há como pagá-lo.

 

Mas sem trabalho também não há lucro. Não se vê como produzi-lo.

 

O grave é que, no meio de tudo isto, o ser humano não fica no lugar que merece: o primeiro.

 

Desemprego em massa, trabalho precário em série, tudo gera em revolta.

 

O operariado transforma-se num precariado.

 

Haverá uma saída?

 

Apesar de tudo, penso que sim. Desde que se pense, acima de tudo, no valor sagrado da pessoa humana.

publicado por Theosfera às 11:26

Também na Igreja precisamos de trabalhadores, de operários.

 

De operários que não tenham medo nem vergonha de falar de Deus.

 

De operários que não tenham medo nem vergonha de assumir posições claras.

 

De operários que não tenham nem vergonha de correr riscos e de enfrentar situações.

 

De operários que não tenham medo nem vergonha de estar ao lado das pessoas.

 

De operários que não tenham medo nem vergonha de tomar partido quando a vida, a liberdade e condição dos mais pobres estão em causa.

 

De operários que não tenham medo nem vergonha de dizer o sentem e de sentir o que dizem.

 

De operários que não tenham medo nem vergonha de rezar, de amar, de testemunhar, de ser. A tempo inteiro!

publicado por Theosfera às 11:23

Hoje é um dia em que não se trabalha para que melhor se possa pensar na situação de quem trabalha.

 

Nos últimos séculos, o perfil do trabalho alterou-se completamente. Já não há trabalho de subsistência, mas também não parece haver trabalho de consistência. Ou seja, o trabalho agrícola foi cedendo o lugar predominante ao trabalho operário e ao trabalho de serviços. Só que, também aqui, as expectativas estão longe de se realizar.

 

O operariado degenerou num precariado. O trabalho, mesmo se definitivo, só existe enquanto dura. O desemprego não pára de crescer. A escravatura dá sinais de aumentar. A fome ameaça. A violência tende a imperar.

 

Neste dia de S. José Operário, peçamos pela justiça no universo do trabalho.

publicado por Theosfera às 11:20

Começa um novo mês, o mês dos quatro M's: Maio, Maria, Mulher, Mãe.

 

À Mãe da Mães um louvor, uma prece!

 

Maria não é só aquela que veicula o mistério de Deus em Cristo. Ela é, antes de mais e acima de tudo, aquela que contém o mistério de Deus em Cristo. Ela é plenamente teófora.

 

Como sublinha Bruno Forte, em Maria deparamos autenticamente com o todo na parte: «o “todo” é o mistério, o plano divino da salvação, que se realiza no tempo mediante a missão do Filho eterno, saído do silêncio do amor do Pai para Se fazer homem e dar ao mundo a vida, e mediante a missão do Espírito Santo que, tornando presente a obra de Cristo, faz com que a Trindade entre na história e a história entre na Trindade; a “parte” é a vida da humilde serva do Senhor, Maria de Nazaré, a mulher em quem o Omnipotente realizou a Suas maravilhas e que soube adequar-Se ao Eterno no acolhimento profundo da Sua fé virginal, na gratuidade irradiante do Seu amor maternal e na reciprocidade da aliança esponsal, celebrada n’Ela como dom e como sinal para a esperança do mundo».

publicado por Theosfera às 11:10

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