O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 22 de Abril de 2010

As nuvens não pairam apenas no firmamento. Passeiam também pelo nosso quotidiano, escurecendo a paisagem das nossas vidas.

 

No Parlamento, prosseguem as audições a conhecidas figuras públicas.

 

O que era para ser um esclarecimento redunda numa tempestade de palavras e num vendaval de insinuações.

 

Parece que o espectáculo justifica tudo. É pena que mingue a serenidade e vá desaparecendo o discernimento.

 

Em quem acreditar?

 

Uma palavra para a morte de Juan Antonio Samaranch. Os jogos olímpicos devem-lhe muito. A convivência humana também.

 

Guardo dele a imagem de um homem bom. Paz à sua alma.

publicado por Theosfera às 16:25

Hoje em dia, tudo é intempestivo, repentino, quase irracional.

 

Pensa-se pouco e, quando se pensa, já é tarde.

 

Dizem que George Bush (Pai) era conhecido não só pelo que fazia, mas também pelo que não fazia, pelo tempo que levava a fazer.

 

Isso criava, por vezes, uma reacção exasperada, mas gerava também um sentimento de expectativa, próximo do respeito.

 

Em Portugal, temos o caso de Cavaco Silva, cuja popularidade sobe sempre que fala menos.

 

Veja-se o que aconteceu com o caso das escutas. A taxa de popularidade desceu imenso.

 

Agora, que voltou a dosear as intervenções limitando-se a opinar sobre economia, a popularidade volta a destacar-se.

 

Para Cavaco, dir-se-ia que o ideal é que as eleições não precisassem de campanha. O comedimento é o seu mundo, onde se sente bem. E as pessoas percebem isso.

 

Há uma tendência para confundir, amiúde, acção com mero frenesim, com simples agitação.

 

A História é tecida também com pormenores, muitas vezes imperceptíveis.

 

Até uma célebre canção de Frank Sinatra figura nos anais da Política Contemporânea.

 

Para fazer frente à teoria da soberania limitada no leste da Europa, a chegada de Mikhail Gorbachev foi o começo da doutrina Sinatra.

 

Isto por causa da conhecida música My way. Cada povo era, finalmente, soberano para escolher o seu caminho.

 

Consta que, contido como era, George Bush (Pai) tinha ciúmes de Gorbachev pois, numa ida deste aos Estados Unidos, foi efusivamente recebido pela multidão. Coisa que o presidente norte-americano não conseguia.

 

O problema é que Gorbachev era mais popular no ocidente do que no seu próprio país.

 

Actualmente, Barack Obama está a passar pelo mesmo. No mundo, é quase idolatrado. Nos Estados Unidos, está a ser fortemente contestado.

 

Como entender esta discrepância?

publicado por Theosfera às 15:58

«Os verdadeiros amigos são os solitários juntos».
Assim escreveu (pertinente e magnificamente) Abel Bonnard.

publicado por Theosfera às 11:19

«Não é a resposta que nos ilumina, mas sim a pergunta».

Assim escreveu (atenta e magnificamente) Eugène Ionesco.

publicado por Theosfera às 11:17

Que fique bem claro: a unidade é um valor inestimável e um bem altíssimo. Mas não pode ser obtida a qualquer preço.

 

A unidade não há-de, por exemplo, ser alcançada à custa da verdade ou em prejuízo das convicções.

 

Já S. Paulo avisava que «nada podemos contra a verdade, mas só a favor da verdade»(2 Cor 3, 18).

 

Paulo VI reconhecia que um dos grandes problemas do nosso tempo era a falta de convicções. E João Paulo II, no início deste milénio, chamava a atenção para a associação entre o «minimalismo ético» e a «religiosidade superficial».

 

É que, frequentemente, para salvaguardarmos uma caricatura de unidade deixamos de afirmar e de viver aquilo que é verdadeiramente importante, perene e definitivo.

publicado por Theosfera às 10:38

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