O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 16 de Abril de 2010

«Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem».

Assim escreveu (notável e magnificamente) Bertold Brecht.

publicado por Theosfera às 20:55

O meu campo de missão é, cada vez mais, a rua.

 

E é com o coração apertado que escuto clamores que me chegam.

 

O desemprego devasta famílias. E noto que as preocupações não se limitam ao presente. Elas estendem-se (e bastante) ao futuro.

 

Fala-se em aumentos do gás. O combustível já aumentou 18% só este ano. E, pelos vistos, nem o Governo sabe dos motivos desta escalada.

 

Quando o petróleo sobe, o combustível aumenta imediatamente e na proporção. Quando o petróleo desce, o combustível decai mais lentamente e nem sempre na mesma proporção.

 

Ainda há pouco, alguém se abeirou de mim por causa das perspectivas pouco animadoras acerca da empresa onde trabalha. As privatizações deixam um halo de incerteza.

 

Pensa-se na situação do Estado. Não se pensa na situação das pessoas.

 

Um gestor disse recentemente que os salários não podiam aumentar. Mas esse mesmo gestor aufere rendimentos anuais superiores a três milhões de euros.

 

As nuvens não pairam apenas lá no alto, no firmamento. Elas disseminam-se cá por baixo, no coração das pessoas.

 

O sol voltará a brilhar para todos nós?

publicado por Theosfera às 19:21

Entre pequenos tornados e grandes vulcões, a nossa vida vai decorrendo sob o signo da incerteza e debaixo do império da angústia.

 

Estes fenómenos são realidade e constituem também sinal.

 

O ser humano vive uma fase de turbulência, em que a agitação exterior inocula bastante desconforto no interior.

 

Só mesmo Deus é paz!

publicado por Theosfera às 11:54

«A incredulidade é impaciente. A fé ignora a pressa».

Assim escreveu (pertinente e magnificamente) Simon Vestdijk.

publicado por Theosfera às 10:43

Era sábado santo, aquele 16 de Abril de 1927.

 

Às quatro e quinze da madrugada nasce um menino a quem puseram o nome de José.

 

Passadas quatro horas, já estava santificado pelas águas do Baptismo acabadas de benzer.

 

Tudo foi santo: o sábado santo, o baptismo santo, o padre santo e o santo padre.

 

José foi para o seminário. Foi ordenado presbítero em 1951 e bispo em 1977.

 

Em 1981 foi chamado para Roma a fim de colaborar com o Sumo Pontífice.

 

Quando pensava que a missão estava cumprida, viu que ela se tornou mais...comprida.

 

Faz, neste dia, 83 anos que nasceu o Santo Padre. Ontem José, hoje Bento.

 

Na actual crise, desencadeada pela publicitação de casos de pederastia, não há dúvida de que Bento XVI é a figura que mais se empenhou em que o esquema de encobrimento fosse superado.

 

É dele que podemos esperar uma completa mudança nos procedimentos.

 

Obrigado por tudo. Parabéns por hoje. Saúde e felicidades para sempre!

publicado por Theosfera às 09:58

Como minister sanctitatis («ministro da santidade») por excelência, não se espera de um pastor da Igreja que diga muito ou que faça bastante.

 

Aliás, ele dirá muito e fará bastante se conseguir posicionar-se como um homem do essencial, do prioritário e do definitivo.

 

Que traga luz e sinalize a salvação (cf. Is 49, 6), que seja evento do permanente advento do Verbo e que aceite ser o rosto de uma Igreja inequivocamente testemunhal. Que, na esteira de João Baptista, nos ajude a tomar consciência da presença d'Aquele que vence o pecado (cf. Jo 1, 29) e faz brilhar sobre nós a luz do Espírito Santo (cf. Jo 1, 32).

 

 

Estará, deste modo, em condições de participar no processo de uma alterglobalização que desencadeie no mundo uma aurora de esperança, lançando nos corações uma conflagração da bondade e uma imensa explosão de paz!

publicado por Theosfera às 09:51

«O que é persuasivo é o carácter de quem fala e não a sua linguagem».

Assim escreveu (convincente e magnificamente) Menandro.

publicado por Theosfera às 09:45

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