O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 26 de Março de 2010

«Loucura é tudo aquilo que não deixa a razão apodrecer».

Assim escreveu (magnífica e não loucamente) Roger Garaudy.

publicado por Theosfera às 21:38

Deus, envia-nos loucos
que se comprometam a fundo,
que se esqueçam, que amem mais do que em palavras,
que se dêem pela verdade e até ao fim.
 
Precisamos de loucos,
de insensatos, de apaixonados,
capazes de saltar para a insegurança:
para o desconhecido, cada vez mais escancarado, da pobreza.
 
Precisamos de loucos do presente,
apaixonados pela vida simples,
amantes da paz,
decididos a nunca trair,
que desprezem a vida,
capazes de aceitar seja qual for a tarefa,
a partir para qualquer lado:
simultaneamente livres e obedientes,
espontâneos e tenazes,
afáveis e fortes.
 
Ó Deus, envia-nos loucos!
 
Anónimo
(via O Banquete da Palavra)
 
publicado por Theosfera às 21:29

Talvez seja por desespero, por um forte sentimento de injustiça, por sentirem que a vida não lhes tem dado o que merecem.

 

Não sei quem são. Nunca os vi.

 

Mas, ainda assim, queria dizer-lhes que tentem pensar nas pessoas. Visitem-nas de dia e não de noite. Falem com elas na sua presença e não frequentem as suas casas na sua ausência.

 

Pensem no incómodo que causam e nos incalculáveis prejuízos que provocam.

 

Pensem também neles mesmos, nas suas famílias.

 

E, acima de tudo, pensem que a vida vale a pena quando é vivida com paz, quando se partilha e acolhe a paz.

 

O nosso mundo é belo e a nossa terra é pequena. Não a pejemos de insegurança. Semeemos nela o fermento da paz!

publicado por Theosfera às 10:11

Domingo, 28 de Março, faz duzentos anos que nasceu Alexandre Herculano.

 

Parece que, oficialmente, nada será feito.

 

Estranho.

publicado por Theosfera às 10:09

Em cada dia, há 84 vítimas de violência doméstica.

publicado por Theosfera às 10:08

Continuamos a ser inundados com notícias de casos de pedofilia na Igreja.

 

Há quem especule sobre a intencionalidade do volume destas notícias.

 

Multiplicam-se as mais diversas conjecturas.

 

Penso que isso é secundário. Até porque toda e qualquer notícia pode esconder uma intenção. Por esse caminho não haveria imprensa.

 

A questão principal tem de ser: é verdade ou é mentira?

 

Se tudo isto for mentira, estamos perante uma monstruosidade.

 

Mas se tudo isto (ou muito disto) for verdade, estamos perante uma monstruosidade maior.

 

O mal não está na notícia. O mal está, acima de tudo, nos factos.

 

Ninguém julgue ninguém. Mas pensemos, antes de mais, nas vítimas.

 

E não deixemos de pensar na confiança que se rompe.

 

A única atitude a ter é a humildade. Tantas vezes, entoamos o Te Deum. Este é o momento de recitarmos (com os lábios, mas sobretudo com a vida) o Confiteor.

 

Há momentos para o louvor. Este é o tempo da penitência.

 

Penitência pelo que se faz, pelo que se não faz, pelo encobrimento, pela protecção que se dá a uns e pela desprotecção a que condenamos outros.

 

Há que olhar em frente de modo diferente.

 

Palpita-me que, por muito que nos doa, ainda temos de agradecer à comunicação social.

 

Custa-me ver tanta dor na praça pública.

 

Sobretudo porque essa dor foi amordaçada ao longo de anos.

 

Não façamos processos de intenção.

 

É claro que me preocupa se algum inocente está a ser devassado na sua reputação.

 

Uma coisa é certa. Cristo sofredor está em todas essas crianças. A quem foi roubado o mais precioso: o sorriso cândido de uma infância que devia ser como uma manhã tingida de azul, ridente de esperança...

publicado por Theosfera às 09:53

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