«Educação é ter a habilidade de tudo saber ouvir sem perder a compostura».
Assim escreveu (notável e magnificamente) Robert Frost.
«Educação é ter a habilidade de tudo saber ouvir sem perder a compostura».
Assim escreveu (notável e magnificamente) Robert Frost.
Hoje, é a Solenidade da Anunciação do Senhor!
«Tornamo-nos odiados tanto fazendo o mal como fazendo o bem».
Assim escreveu (subtil e magnificamente) Nicolau Maquiavel.
Não esqueçamos Hegel («a verdade é o todo») nem von Balthasar («a verdade é a totalidade»).
Mantenhamos, por isso, a indispensável coerência nos princípios e não desleixemos o inadiável compromisso com a misericórdia.
Não podemos aceitar que a ortopraxia seja incompatível com a ortodoxia. Só há ortodoxia quando há ortopraxia. Quem não ama o próximo como pode pretender amar a Deus?
Não separemos o que Deus uniu. Foi Deus que uniu a verdade e o amor, a doutrina e a pastoral.
Querer menos que tudo é querer nada.
«Os homens que odeiam continuam em vida; os conciliadores morrem».
Assim reza (acutilante e magnificamente) um provérbio africano.
Educadora do meu silêncio, condutora da minha alma, ensina-me a acolher a Palavra que Se fez vida no Teu seio.
Maria, dá-me a paz do silêncio para que saiba digerir o sentido das palavras.
Que as minhas palavras não saibam a mim, não sejam de mim, mas eco da Palavra que habitou Teu ser, Jesus!
Chama-se Lígia Santos e ganhou o Prémio Pedro Nunes.
Foi a melhor aluna a Matemática no Secundário em 2009. Estudou na Escola Secundária Latino Coelho, em Lamego.
Neste momento, está no primeiro ano de Medicina no Hospital de São João, no Porto.
Sempre jogou voleibol no desporto escolar e habitualmente tinha dois treinos por semana. O importante, sublinha, é estar com bastante atenção nas aulas. «Não existem segredos. O essencial é acompanhar a matéria e não decorar fórmulas de resolver os exercícios porque isso é um erro», refere.
Outro aspecto importante: não ir para casa com dúvidas na cabeça. «É fundamental perceber a matéria e se há dúvidas é preciso tirá-las. É preciso ter essa humildade», defende.
Sempre foi boa aluna e rejeita que a Matemática seja a má da fita das disciplinas.
Um bicho-de-sete-cabeças? Nada disso. «O importante é não deixar que esse preconceito se apodere de nós, não podemos ver a Matemática como um bichinho».
Vinte valores no 11.º e 12.º anos. Dezanove no 10.º. «Não sou sobredotada», alerta. Apenas uma aluna aplicada, que desfaz as dúvidas na hora e que tenta perceber toda a dinâmica dos números. Os cinco mil euros do prémio ainda não têm destino traçado.