O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 20 de Março de 2010

Não se pode ser justo sem se assumir de que lado se está.

 

A justiça não é híbrida.

 

A justiça resulta de um compromisso. Desde logo com as vítimas da injustiça.

 

Jesus, neste Domingo, diz-nos claramente o partido que toma: o da vítima.

 

Não diz que a mulher procedeu bem. Mas recusa, terminantemente, ser conivente com o mal.

 

E era tão fácil sair ou dizer: cumpra-se a lei.

 

Viver é optar. E ser justo é optar mais intensamente, mais fundamente.

publicado por Theosfera às 13:47

 

São, sem dúvida, muitos os caminhos que conduzem a Deus.Mas o mais seguro é, inquestionavelmente, o da bondade, o do amor, o da amizade, o do perdão.
 
Dizia Agostinho da Silva: «O supremo entender é a bondade».
 
Eis o logos que nunca envelhece nem envilece. É a partir da bondade que faz sentido mergulhar no estudo e cimentar o serviço diaconal.
 
O segredo: pensar menos em si, pensar mais nos outros.
 
A Igreja nunca é eclesiocêntrica. Será sempre teocêntrica eantropocêntrica. Como Jesus.
 
irmão de todos. Sentir-te-ás filho de Deus!
publicado por Theosfera às 11:47

O futebol sempre me despertou alguma curiosidade sobretudo pelo que se passa à volta dele.

 

Anda por aí uma tumultuosa discussão por causa do jogador Izmailov. Alegadamente, terá recusado jogar na passada quinta-feira.

 

Invocou limitações. O médico disse que não viu qualquer agravamenfo do estado físico do atleta.

 

O recém-nomeado director desportivo terá dito que o referido jogador não joga mais no clube. E terá acrescentado que o nós tem de estar acima do eu.

 

É aqui que eu queria parar. Aparentemente nada a opor a este axioma. Cada um tem de estar ao serviço dos outros.

 

Mas será que cada pessoa tem de ser dissolvida no todo? A comunidade não é a mera soma das partes. É o que resulta da interacção entre todos.

 

A comunidade não pode asfixiar a pessoa. Sem pessoa não há comunidade.

 

No caso vertente, aliás, até estamos diante de alguém que, no longo tempo em que esteve parado, abdicou de receber o salário a que tinha direito. Haverá muita gente que faça o mesmo?

 

Se calhar, uma boa conversa dentro resolveria tudo. Muito ruído para fora é que não resolve nada.

publicado por Theosfera às 11:40

Penso que se devia pensar no que ocorreu, ontem, no Parlamento. Sobetudo no que foi amplamente difundido pelas televisões.

 

Parecia uma aula. Um secretário de Estado foi advertido para a ausência da fórmula regimental.

 

Começou por falar sentado. Levantou-se. Mas esqueceu-se de saudar o presidente da Assembleia. Este repreendeu-o. E ameaçou-o de que não o deixava falar ao verificar que a segunda tentativa também falhou.

 

Depois, foi a queixa do deputado que viu o ecrâ do computador ser fotografado. O presidente diz que o computador não é pessoal, é oficial. Mas será que tudo o que lá se escreve tem de ser conhecido? Onde estão os limites para a privacidade? Onde estão as fronteiras com o que é público?

 

Impressionante achei a reacção à explicação do Dr. Jaime Gama. Muitos deputados fecharam o computador com força, com um estrondo enorme.

 

Se os alunos reagirem assim numa aula, que pensaremos? O certo é que muitos jovens viram estas imagens.

 

O Dr. Jaime Gama, pessoa que muito admiro, poderá ter tido algum excesso de zelo. Mas não há dúvida de que alguma compostura é necessária. Sobretudo na casa-mãe da democracia.

publicado por Theosfera às 11:34

A primeira leitura dá o tópico: o incómodo tem de ser eliminado, seja por que meio for.

 

O Evangelho aponta o que é habitual nestes casos: dissecar sobre coisas laterais (como saber se Jesus é da Galileia).

 

Sucede que em causa está o essencial. E o essencial é que, como refere o mesmo Evangelho deste dia, nunca houve ninguém como Jesus.

 

Isso é que é perturbador. Ontem. E hoje.

publicado por Theosfera às 11:26

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