O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 04 de Março de 2010

O Evangelho traz sempre uma panóplia infindável de ensinamentos.

 

Hoje, aparece-nos um rico indiferente à sorte de um pobre que jazia, chagado, à sua porta.

 

Deus é muito claro. Toma partido. Não é preciso dizer por quem.

publicado por Theosfera às 19:26

Seis balas disparadas a frio mataram o director de um jornal na Venezuela.

 

Milhões de dólares destinados às vítimas da fome na Etiópia foram desviados para a compra de armas.

 

Quem não se lembra do Live Aid?

 

Pois 95 milhões de dólares terão servido para ajudar a matar.

 

Há desvios que doem. Muito.

publicado por Theosfera às 11:41

Cada vez estou mais persuadido de que é pela bondade, pela humildade e simplicidade que o testemunho alcançará o seu primeiro e supremo objectivo: chegar ao coração das pessoas!

 

 

 

Na violência não se obtêm triunfos. Só se multiplicam vítimas.

 

publicado por Theosfera às 11:14

O problema é de tal ordem que já nem uma palavra portuguesa serve para o descrever.

 

Violência já não chega. Agora, diz-se bullying.

 

Trata-se de uma coisa de grupos que, pelos vistos, seleccionam o que supõem ser o mais fraco. Perseguem-no. Muitas vezes. Maltratam-no. Quase sempre.

 

Há um jovem de doze anos desaparecido. Provavelmente estará morto.  Fugiu de mais uma agressão.

 

Terá pensado antes a morte que tal sorte?

 

Não sei. Só sei que o futuro que emerge deste presente nos deixa seriamente preocupados.

 

Tempo para reflectir. E, sobretudo, para inflectir.

publicado por Theosfera às 11:10

Há nove anos, chovia em Portugal. Chovia muito.

 

E foi no ocaso desse dia que mais de cinquenta pessoas tiveram o encontro mais inesperado: com a morte.

 

Foi em Entre-os-Rios. A minha humilde prece. A minha total solidariedade.

publicado por Theosfera às 11:08

Muitos de nós, padres, vivem com este objectivo: não podemos perder a doutrina e não podemos perder as pessoas.

 

 

 

O problema é que o objectivo se converte num dilema: parece que quando insistimos na doutrina, perdemos as pessoas; e, correspondentemente, parece que, para não perder as pessoas, temos de não insistir muito na doutrina.

 

 

 

É óbvio que não podemos esquecer as pessoas. É para elas e com elas que trabalhamos. E, além disso, é para elas que existe a própria doutrina.

 

 

 

Acresce que se nota uma sede de doutrina, de verdade, de autenticidade.

 

 

 

A questão pode estar, pois, noutro sítio: na linguagem.

 

 

 

Na linguagem que nós usamos (ao expor a doutrina) e na linguagem que os outros empregam (os que recebem a doutrina).

 

 

 

O caminho também não é baixar o nível. O caminho é apostar no encontro.

 

 

 

E, depois, nunca esquecer: a linguagem que convence mesmo não é a dos lábios. É a da vida.

 

 

 

Por isso é que, já em 1974, Paulo VI falava não só da pregação verbal, mas também da pregação existencial: «As testemunhas convencem mais que os mestres».

 

publicado por Theosfera às 11:08

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