O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 03 de Março de 2010

Um livro é, já por si, um amigo. Mas quando esse livro é escrito por um amigo, a amizade reluz a dobrar.

 

Foi com muita alegria que me chegaram, esta tarde, às mãos dois livros do senhor Prof. Doutor Jacinto Farias, editados pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

 

Um chama-se Livro de Orações e o outro A força que nos vem de Deus.

 

Se o primeiro é composto de orações, o segundo é um conjunto de reflexões sobre a meditação e a oração.

 

Parabéns e muito obrigado.

publicado por Theosfera às 23:13

Corria o ano de 1963. A 28 de Agosto, Martin Luther King pronuncia aquele que terá sido o seu discurso mais célebre.

 

I have a dream.

 

O sonho do pastor era o sonho de milhares de seres humanos injustiçados. Era o sonho de alguém que não alimentava sede de vingança nem propósitos de violência ou ódio.                                              

 

«Não nos deixemos afundar no vale do desespero. Eu ainda tenho um sonho, um sonho que mergulha profundamente as suas raízes no sonho americano. Tenho um sonho de que, um dia, esta nação se irá erguer e viver o significado autêntico do seu credo: temos por verdades evidentes que todos os homens foram criados iguais».

 

Luther King não desistiu do sonho. Morreu pelo sonho. Sobrevive no sonho.

 

Como a semente, também o sonho tem de ser lançado à terra e ser pisado. Mas, mesmo pisado, ele não morre.

publicado por Theosfera às 11:27

O Evangelho nunca é pontual. É sempre referencial.

 

Nunca se circunscreve a um momento. Reporta-se a todos os tempos.

 

O texto que nos aparece na Missa deste dia aponta-nos uma tensão que, dois mil anos depois, ainda não está resolvida: entre o poder e o serviço.

 

Trata-se de uma tensão entre Cristo e a Igreja ou, para ser mais preciso, entre a Cabeça e o Resto do Corpo.

 

Os discípulos (origem da Igreja) pensam no poder. Jesus pensa (apenas e sempre) no serviço.

 

O mais intrigante é que nem a proximidade com Jesus imuniza completamente em relação à tentação do poder.

 

Os discípulos estavam próximos de Jesus e, ao mesmo tempo, tão distantes d'Ele no que toca às atitudes.

 

Jesus é muito claro. Ele não veio para distribuir poder, mas para convidar ao serviço.

 

Ele, o Filho do Homem, não veio para ser servido. Veio para servir. Veio para dar a vida por todos.

 

Eis o verbo que Jesus, o Mestre, nos ensina a conjugar mais com a vida do que com os lábios: o verbo dar.

 

Será que já aprendemos? Será que estamos dispostos a aprender?

 

A Igreja é de Jesus. Ela só pode ser a casa do amor de Jesus.

 

 

publicado por Theosfera às 11:19

A diversidade não atenta contra a unidade. Mas temos de ter presente aquilo em que a unidade tem de prevalecer a todo o custo.

 

 

Gregório de Nissa, teólogo do século IV, estudando o discurso da última ceia de Jesus, diz com toda a clareza: «Entre as palavras que Jesus pronuncia, há uma que é a mais importante e como que a fonte e compêndio de tudo o mais. É aquela em que Ele adverte os Seus para que nunca mais se encontrem divididos por divergência alguma no discernimento das opções a tomar, mas, pelo contrário, sejam um só coração e uma só alma, procurando, acima de tudo, a união com aquele único e sumo bem».

 

 

Sem unidade nas opções fundamentais, nenhum corpo consegue crescer, nenhuma mensagem consegue passar, nenhum projecto consegue convencer.

 

 

É de sempre. Vem de Cristo!

 

publicado por Theosfera às 11:18

«A paciência não é senão uma energia».

Assim escreveu (lúcida e magnificamente) George Sand.

publicado por Theosfera às 11:16

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