O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2010

Creio na bondade que emerge do coração e que se aloja na alma.

 

Dê uma oportunidade ao melhor de si mesmo.

 

Não silencie o mal que vê nem o bem que avista.

 

A mensagem de Cristo é feita de denúncia e de anúncio.

 

O silêncio é para escutar, nunca para coagir, coarctar ou impedir.

 

A bondade não consiste em fechar os olhos ao mal. Pelo contrário, consiste na promoção do bem.

 

A bondade é irmã gémea da justiça e da paz.

 

Não posso calar a dor de tantos que pedem oração e que se encontram nos hospitais, em tratamentos ou operações.

 

Na cátedra da dor, estas pessoas ensinam-nos a olhar a vida a partir do fundo. Deus não lhes faltará.

 

Obrigado pela lição que nos oferecem.

 

Uma santa noite.

publicado por Theosfera às 23:59

Como padre, aprendo sempre. Com o povo. Com Deus que fala através do bom povo de Deus.

 

Edifica-me sobremaneira ver pessoas, que trabalham numa escola, após um desgastante dia de trabalho, participar na Santa Missa com alegria, vibração, seriedade e oferecendo um ar de gente feliz, de gente salva. Tudo por estar na companhia de Deus.

 

A minha gratidão a toda a comunidade educativa do Colégio da Imaculada Conceição.

publicado por Theosfera às 23:58

A tentação é dizer que já não dá para confiar em ninguém. A espiral da suspeita não pára de crescer. Nem as pessoas mais gradas nem as instituições mais veneráveis parecem incólumes..

 

É verdade que, ao longo da vida, todos acumulamos amarguras, desencontros, desilusões. Não é só a vida pública e a actividade política que nos desencantam. A vida pública e a actividade política acabam por ser o eco e a projecção do que palpita no quotidiano.

 

Mas é nestas alturas que mais resplandece o testemunho de pessoas de excepção. Nem todos são iguais.

 

Há quem (teimosamente?) persista na fidelidade e na bondade, no respeito pelos princípios, pelos ideais que perfilha, pelos valores que professa.

 

Não enveredemos pelo tremendismo. Ainda há bons exemplos no mundo. Não serão muitos. Mas, até por isso, devem ser estimados. 

publicado por Theosfera às 23:17

É crescente a sensibilidade das pessoas à oração, à espiritualidade.

 

Há uma revolução que Deus está a fazer em tantos corações.

 

Há gente nova que cultiva uma apetência muito grande, e sobretudo muito sincera, pela relação com Deus.

 

Que a Igreja possa acolher o que Deus está a semear.

publicado por Theosfera às 23:01

Deus está no silêncio de tantos corações que sofrem a injustiça. E encontra-Se em tantos lábios que clamam pela justiça. O Homem, cada ser humano, é o mais sagrado santuário de Deus.

publicado por Theosfera às 22:59

Há muitas nuvens debaixo do sol?

 

Há muito sol por cima das nuvens.

 

Não percamos a esperança. O sol voltará a brilhar. Em breve.

publicado por Theosfera às 11:17

Com o advento da industrialização e a proliferação dos serviços, o mundo laboral começou a ter uma vida atribulada.

O trabalho visa a dignidade humana, mas, para muitos, visa apenas o lucro.

É claro que sem lucro não há trabalho. Não há como pagá-lo.

Mas sem trabalho também não há lucro. Não se vê como produzi-lo.

O grave é que, no meio de tudo isto, o ser humano não fica no lugar que merece: o primeiro.

Desemprego em massa, trabalho precário em série, tudo gera em revolta.

O operariado transforma-se num precariado.

Haverá uma saída?

Apesar de tudo, penso que sim. Desde que se pense, acima de tudo, no valor sagrado da pessoa humana.

 

publicado por Theosfera às 10:43

À força de tanta insistência, talvez já nem nos apercebamos do óbvio. Como realça Esther Mucznik, «o poder político é mais permissivo a oportunistas e carreiristas do que a pessoas de carácter e princípios».

 

O problema é que não é só na política que isto se passa. Toda a vida cívica se ressente deste vício endémico, desta doença larvar.

 

As pessoas sérias, que as há (graças a Deus), são, frequentemente, tentadas a mudar de conduta ou a fazer cedências. Caso contrário, são prejudicadas. Admiro, pois, quem resiste. Quem não pactua com o aviltamento dos valores. São esses os grandes sinais de esperança.

 

Neste espírito, entendo ser meu dever expender a minha mágoa pelo facto de Lula da Silva, de visita a Cuba, ter silenciado a morte de um activista dos direitos humanos, preso desde 2003.

 

Toda a gente sabe que é complicado dissentir à frente dos homens do poder. Mas é essa coragem que faz a diferença. Toda a diferença.

publicado por Theosfera às 10:35

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