O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2010

Ser homem significa pertencer à humanidade. Como dizia John Donne, «ninguém é uma ilha; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; a morte de qualquer homem diminui-me porque faço parte do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti».

publicado por Theosfera às 23:32

«É quando parece que tudo acaba que tudo verdadeiramente começa».

Assim escreveu (luminosa e magnificamente) Santo Agostinho.

publicado por Theosfera às 19:06

Diz Deus, pelo profeta, que quer fazer algo novo connosco, para nós.

 

Transportamos esta novidade há séculos.

 

Não insistamos, pois, na redundância, na repetição.

 

Não servimos a humanidade repetindo comportamentos, mas empreendendo na alternativa.

publicado por Theosfera às 12:05

Num momento de crise global, terá sentido falar de alegria? Não será, por exemplo, a alegria um mero disfarce ou uma pura artificialidade? Não será uma alegria que esconde toneladas de dor e carradas de angústia?
 
Foi Paul Claudel quem afirmou que «onde há mais alegria, há mais verdade». E o nosso Almada Negreiros assinalou, com propriedade, que «a alegria é a coisa mais séria desta vida». Complementarmente, podemos acrescentar que a seriedade é coisa mais alegre deste mundo.
 
Não podemos medir a alegria apenas pela expressão fácil ou pela atitude folgazã. Não é lícito mensurar a alegria pelo riso convulso ou pela gargalhada descontrolada.
 
Há muitas formas de ser alegre. Há quem seja alegre de um modo mais expansivo e há quem seja alegre de uma maneira mais contida, mais interior. Até se pode ser alegre a chorar. Não há tantas lágrimas de alegria?
 
Não há dúvida de que, como alerta Levinas, o rosto é o espelho da alma. Mas o rosto alegre será apenas o rosto ridente ou a aparência jovial? No fundo, o sustento da alegria encontra-se num coração puro, numa vida limpa, transparente.
publicado por Theosfera às 12:04

Será possível conhecer Deus? Tarefa árdua, esta.

Dizia o Pseudo-Dionísio que, «relativamente a Deus, só as negações são verdadeiras; as afirmações são insuficientes».

Não basta, portanto, ter um cérebro dotado. É fundamental possuir um coração disponível. Daí a advertência de Olegario González de Cardedal acerca da necessidade de, no trabalho teológico, aliar a simplicidade de coração à complexidade da inteligência.

No fundo e como alerta González-Faus, «conhecer a Deus é coisa só de um coração limpo pela misericórdia. A misericórdia entrelaça-se com a pureza do coração».

Neste sentido e segundo este teólogo, «Deus e o dinheiro são incompatíveis porque Deus é um Deus de misericórdia e o dinheiro é um deus imisericordioso».

 

publicado por Theosfera às 10:55

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