É bom ver uma comunidade educativa relevar o crescimento espiritual dos seus membros.
A espiritualidade não é um compartimento. É uma alavanca, uma fibra e um horizonte que emerge da profundidade do ser e que desagua na imensidade da vida.
No Colégio da Imaculada Conceição, sente-se um envolvimento muito intenso de toda a gente na participação na Santa Missa.
A vivência escorre pelos cânticos, pelas palavras, pelos silêncios e pela nobre simplicidade que adorna a presença.
Obrigado pelo (belo) testemunho. As maiores felicidades!
Senhor,
aceita a oferta do meu pobre ser
neste início do santo tempo da Quaresma.
Que eu Te acolha,
que eu Te ame,
que eu me aproxime de Ti
e dos irmãos.
Que a minha oração aumente.
Que o meu jejum se intensifique.
Que a minha partilha alargue e envolva.
Senhor, santifica este tempo.
Emoldura-o com a unção que vem de Ti.
Que as palavras sejam de paz e de amor.
Santa Quaresma!
Hoje é dia de jejum.
Façamos jejum da carne e do peixe caro.
Façamos jejum das palavras ofensivas,
dos sentimentos torpes,
das insinuações cruéis,
da ostentação,
dos juízos temerários,
das mentiras,
da luxúria e do prazer fútil.
Façamos jejum dos excessos e da desesperança.
Inoculemos a paz de Jesus
no nosso coração.
Santo Jejum!
«Mais do que de Pão, mais do que de Emprego, mais do que de Saúde, precisamos de Espiritualidade. Tudo o mais - Pão, Emprego, Saúde - é importante, imprescindível, até, mas tudo pode tornar-se perverso sem Espiritualidade».
Assim escreveu (estupenda e magnificamente) o Padre Mário de Oliveira.
É pena que nós, católicos, não atribuamos o devido valor ao jejum. Em muitos casos, ele é confundido com a mera abstinência.
Se olharmos para Jesus Cristo, a referência normativa por excelência, verificamos que o jejum teve uma importância determinante. Foi pelo jejum que Ele começou a Sua vida pública. O mal só é vencido com a oração e o jejum.
Neste sentido, faz pensar o que disse um patriarca monofisita do Egipto no fim de uma visita a Roma: «Compreendi que a nossa fé em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, é idêntica. Mas fiquei a saber que a Igreja Romana aboliu o jejum [o que não é totalmente verdade, diga-se] e sem jejum não há Igreja».
Sendo a alimentação um dos actos centrais da vida biológica do Homem, o jejum é uma expressão eloquente do primado absoluto de Deus.
Como refere Joseph Ratzinger, «sem uma expressão também corporal, o primado de Deus dificilmente se torna o momento decisivo da vida humana».
E, afinal, já estamos na Quaresma.
Hoje é Quarta-Feira de Cinzas.
Que este tempo nos ajude a aproximar do essencial: da verdade, da bondade, do amor, do Home, de Deus.
Na manhã de segunda-feira, deparei com um problema grave no computador.
Rapidamente, concluí que não era capaz de o reparar. Graças a Deus, encontrei dois bons (óptimos) samaritanos, que, prontamente, apareceram e fizeram com que tudo fosse remediado.
Queria salientar não apenas a competência, mas, acima de tudo, a prontidão, a disponibilidade, a humildade, a simpatia e a amizade.
Vale a pena viver para encontrar pessoas diferentes. Que têm alegria em servir.
Muito obrigado. Do fundo do coração. Que Deus os abençoe.