Tem hoje uma grande oportunidade de encontrar Deus.
Ele está dentro de si, na sua consciência.
Visite-O nesse santuário. Acolha-O no seu coração.
Que Ele lhe dê toda a paz.
Uma santa e feliz noite. Sempre com Ele!
Tem hoje uma grande oportunidade de encontrar Deus.
Ele está dentro de si, na sua consciência.
Visite-O nesse santuário. Acolha-O no seu coração.
Que Ele lhe dê toda a paz.
Uma santa e feliz noite. Sempre com Ele!
Leio, desde há muito, os textos de Catalina Pestana.
É uma inconformista, uma pessoa de convicções e uma mulher de fé.
No artigo de hoje toca numa ferida muito sensível: a crise das elites que, depois, se dissemina como tumor pelas camadas populares.
Os professores universitários, outrora, impunham-se pelo saber e pela excelência. O nível científico e a qualidade humana atingiam patamares superiores.
Hoje em dia, «já não se discutem sobretudo conceitos, nem conhecimento, mas pequenos poderes».
Isto faz muita diferença. Toda a diferença?
«A virtude mais importante em tempos de crise é o carácter».
Assim escreveu (sábia e magnificamente) Charles de Gaulle.
As mudanças foram corporizadas por quem teve a coragem de romper e a ousadia de arriscar.
As situações excepcionais devem ser tratadas excepcionalmente. Às vezes, invoca-se a lei como um escudo contra a justiça.
Humildemente, estou com todos os inconformistas. Jesus foi o maior de todos eles. A Sua paz não é um sedativo. É obra do compromisso com a justiça.
E não esqueço o que disse a grande Lourdes Pintasilgo: «A fé é a paz da permanente inquietação».
Nunca a fé pode ser vista como anestesia. E a fé está amassada na justiça. Jesus fala muito da justiça. Esta é a prioridade. Sem compromisso com a justiça, haverá fé?
Tenho nostalgia de um tempo em que, apesar dos excessos, se acreditava no amanhecer de um dia inteiro e limpo.
Acalenta-me, agora, em que vemos os ideais imolados no altar dos interesses, a esperança de que dos escombros uma luz havemos de vislumbrar.
Amoz Oz diz que pressente que, depois da sua morte, qualquer coisa de belo irá acontecer.
Se tivermos de contribuir com a nossa sementeira, outros virão colher.
Há um sermão de Luther King, proferido na véspera de ser assassinado que diz muito. Ele sabia que não ia conseguir realizar o sonho. Mas estava tranquilo porque tinha tentado.
Este é o tempo da procura, da persistência. O que não se pode é renunciar.
Falta sol no céu. Falta o Sol nos quiosques.
Enquanto as nuvens tapam o sol, as máquinas vão imprimir uma nova edição do Sol.
Fala-se, portanto, muito do Sol.
Mas não é entusiasmante o ambiente.
Precisamos de uma nova esperança.
«É fácil amar a humanidade, difícil é amar o próximo».
Assim escreveu (pertinente e magnificamente) L. Crescenzo.
As normas são para cumprir. A verdade é para respeitar.
Sei que não é fácil divisar a medida certa e a linha justa. Mas o que me preocupa não é apenas a divulgação das escutas. É também o conteúdo das mesmas. É tudo o que anda atrelado a estes tempos em que a vontade de poder luta com o poder da vontade.
Há quem veja adversários em toda a parte. Daí a tendência para controlar, para afastar.
E, neste capítulo, qualquer pretexto serve. Como advertia Chesterton, nem ter bom feitio ajuda. «Infelizmente, acontece o bom feitio ser, às vezes, mais irritante que o mau feitio».
É verdade que se o jornalismo não fosse acutilante, não teríamos tanto sensacionalisma. Mas também não teríamos tanta denúncia.
Mais uma vez aquiesço a Chesterton: «Não foi o mundo que piorou; as coberturas jornalísticas é que melhoraram muito».
No fundo, no fundo, não é fácil conviver com a liberdade. Já dizia Ronald Reagan nos idos de 80: «A tocha da liberdade é quente. Aquece aqueles que a seguram. E queima aqueles que a tentam extinguir».
Há que despoluir a convivência. Há que pugnar pela verdade, pela rectidão e pela justiça. Só assim haverá paz.