Habitualmente, medimos o êxito pelo eu e pela realização dos desejos. Ou seja, quando se consegue o que se deseja, averbamos um êxito.
E, não raramente, se a realização é obtida à custa do outro (ou até contra o outro), achamos o êxito total.
Há quem não veja as coisas assim. No Tibete, por exemplo. A medida do êxito não está no eu; está no outro. E o sucesso não se vê tanto pela realização como através da compaixão.
Isto vem de uma tradição budista e até de uma tradição chamada bon, anterior ao budismo. Mas não será tudo isto profundamente cristão? E não será tudo isto tão esquecido pelos cristãos?
A Teologia da História das Religiões é uma contínua (e preciosa) fonte de ensinamentos. Uma das coisas que nos mostra é como o espírito de Cristo está, pelo menos de forma incoativa, em todas elas.