De segunda a sexta-feira, a Rádio Clube de Lamego apresenta uma série de crónicas subordinadas ao título «Notas Soltas».
Hoje, a direcção da rádio teve a amabilidade de promover um convívio entre todos.
Foi um momento de grande fraternidade que primou pela franqueza e pelo reforço da amizade e da estima.
O meu muito obrigado a todos. Do fundo do coração.
«Nunca faço previsões, especialmente sobre o futuro».
Assim escreveu (avisada e magnificamente) Samuel Goldwin.
«Não se pode fazer nada sem a solidão».
Assim escreveu (perspicaz e magnificamente) Pablo Picasso.
«Ninguém que se entusiasme com o seu trabalho tem algo a temer na vida».
Assim escreveu (esplendorosa e magnificamente) Samuel Goldwin.
Um bom artigo de Diogo Freitas do Amaral. Hoje. Na revista Visão.
Francisco Van Zeller não se imagina a viver com 450 euros por mês. E, ainda por cima, aparece a defender o congelamento dos salários. O problema é que há muito gente que, embora não imaginando, lá consegue o milagre de sobreviver. Sabe Deus como!
Não há jornal que, neste dia, não traga um estendal de páginas a eito sobre José Maria Pedroto.
Faz, hoje, 25 anos que ele faleceu.
Sobre os seus méritos desportivos, pouco há a acrescentar.
Há quem o aponte como o maior responsável pela transformação do F,C.Porto num clube hiperganhador. Foi ele que, 19 anos depois, deu ao clube o título de campeão nacional.
E não falta quem garanta que foi ele quem empurrou Pinto da Costa para a presidência da direcção.
O que, talvez, poucos saibam é que Pedroto nasceu em Lamego, embora ele não falasse muito disso. Mas aqui tem uma rua com o seu nome.
O seu padrino de Baptismo era um sacerdote: Mons. Cón. José Correia de Noronha, há pouco falecido.
Nicholas Carr é popular, mas teima em navegar contra a corrente. Então, em matéria de crítica à net chega a ser arrasador.
Segundo ele, a internet está atrofiar o nosso cérebro. Facilita-nos a vida, mas faz-nos perder a capacidade de concentração, inteligência e leva-nos a ficar menos adultos.
A nossa habilidade para pensar contemplativamente vai diminuindo.
O problema é se ainda não demos conta. O problema é se, quando dermos conta, já for demasiado tarde.
Também aqui, a serenidade e o equilíbrio poderão ser a chave.
«Os maus governos são aqueles que não resolvem os problemas que o país tem. mas andam muito atarefados a resolver problemas que o país não tem. Por cá, nunca faltaram governos maus, mas ultimamente este traço tem sido bastante saliente».
Assim escreveu (atenta e magnificamente) João César das Neves.
