Já sei que, a esta hora, tens tudo projectado para a grande noite de Natal.
Sei que não vai faltar nada.
A casa vai estar cheia e a mesa farta.
E tenho também a certeza de que tencionas comer bem e beber melhor…mesmo que, a seguir à refeição, tenhas de conduzir.
Já deu para ver que, na tua «agenda», não consta uma ida à Igreja, para a Eucaristia da noite de Natal.
Deixa contudo, que te pergunte com o máximo respeito: ainda tens coragem de chamar a isso Natal?
Será que já paraste — um pouco que fosse — para pensar nas palavras do Apóstolo d'Aquele cujo nascimento se vai celebrar? E que nos dizem para «vivermos dignamente, não em festins licenciosos e na embriaguez, nem em desonestidades e libertinagens, nem em contendas ou invejas, mas para nos revestirmos do Senhor Jesus Cristo»(Rom 13, 13-14)?