Alguém pode estar contente quando ferem a nossa mãe?
Serenos sempre. Mas conformados nunca.
Alguém pode estar contente quando ferem a nossa mãe?
Serenos sempre. Mas conformados nunca.
Há 29 anos, neste dia 4 de Dezembro, morreram Sá Carneiro, Amaro da Costa e quantos os acompanhavam.
Morreram ou foram mortos?
Quase três décadas depois, as dúvidas persistem.
«Há duas espécies de homens: os justos que se consideram pecadores e os pecadores que se consideram justos».
Assim escreveu (militante e magnificamente) Blaise Pascal.
Hoje, 4 de Dezembro, faz 111 anos que nasceu Xavier Zubiri, o teofilósofo que nos mostrou Deus no Homem e o Homem em Deus numa intersignificação mútua e numa abertura recíproca.
Nascido em San Sebastián a 4 de Dezembro de 1898, baptizado no dia seguinte e falecido em Madrid a 21 de Setembro de 1983, o seu nome completo era José Francisco Javier Zubiri Apalategui.
Na família era conhecido como Josechu. Durante algum tempo oscilou entre Javier Zubiri, J. Javier Zubiri Apalategui e F. J. Zubiri. A partir de 1933 os seus escritos aparecem invariavelmente assinados como X[avier] Zubiri. Preferia, entretanto, que o tratassem apenas por Xavier. Aliás, o seu onomástico foi sempre assinalado a 3 de Dezembro, dia de S. Francisco Xavier, e véspera do seu aniversário.