O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 14 de Novembro de 2009

Edward Schillebeeckx completou, anteontem,  a pulcra idade de 94 anos já que nasceu a 12 de Novembro de 1914. É possivel que o segredo da sua longevidade esteja na confissão que ele transportou para um dos seus últimos livros: Sou um teólogo feliz.

 

Nascido em Amberes (Bélgica), entrou para os dominicanos em 1934. Estudou Filosofia e Teologia em Lovaina, no Studium Generale dominicano de Saulchoir e na Sorbonne, onde foi aluno do célebre historiador da Teologia Pierre Dominique Chenu.

 

Em 1951 doutorou-se em Teologia. Depois do doutoramento com a monumental tese A Economia Sacramental da Salvação, publicada em 1952, ensinou Teologia no convento dos dominicanos de Lovaina e na Universidade de Nimega.

 

Conselheiro teológico do episcopado holandês, participou no Concílio Vaticano II de forma muito activa. É autor de uma vasta e muito original produção teológica, traduzida em muitas línguas.

Algumas das suas obras: A economia sacramental da salvação (1952); Maria, Mãe da redenção (1954); Cristo, sacramento do encontro com Deus (1958); Deus, futuro do Homem (1965); Mundo e Igreja (1966); Compreensão da fé: interpretação e crítica (1972); Jesus. Uma tentativa de cristologia (1974). Sou um teólogo feliz (1994) e História dos homens, relato de Deus (1995).

 

Nem tudo o que escreveu foi aprovado pela Santa Igreja. Mas verdade seja dita que o teólogo holandês foi sempre humilde, acatando as objecções que lhe foram colocadas. A humildade é, afinal, o grande certificado da sabedoria.

 

Parabéns. Que Nosso Senhor o abençoe.

publicado por Theosfera às 11:40

«Para ter vida longa é preciso viver devagar».

Assim escreveu (sábia e magnificamente) Marco Túlio Cícero.

publicado por Theosfera às 11:36

 

Embora não pareça, o que é certo é que, hoje em dia, se respira uma nova sede de Deus.
 
Trata-se de uma sede que se manifesta de muitos modos.
 
O ser humano bate a muitas portas, espartilha-se por muitas correntes na ânsia de se encontrar com Deus.
 
Porque é que, muitas vezes, não O encontram em nós?
 
O que se passa nos nossos lábios, nos nossos gestos, enfim, na nossa vida, para que nos posicionemos, muitas vezes, mais como obstáculo do que como eco da presença de Deus no mundo?
 
Se as nossas portas se fecham, outras portas se abrirão.
 
Deus é único, mas os homens encontram muitos caminhos para a Ele chegar…
publicado por Theosfera às 11:30

É pena que, numa altura altura em que tanta gente procura a espiritualidade, haja, na Igreja, quem desvalorize a oração.

 

Fazem-no, amiúde, em nome de um putativo vanguardismo. Era bom que se reflectisse nesta frase daquele que é, porventura, o teólogo mais vanguardista da presente centúria, Leonardo Boff: «A oração é a alma e a respiração de toda a religião».

 

Alguém consegue viver sem respirar? É curioso que também Karl Rahner comparava a oração ao ar que se respira.

 

Recorde-se que, na Bíblia, o Espírito é designado por ar, por vento (ruah).

 

Voltando a Boff, a frase citada insere-se num comentário ao Salmo 23 que acaba de sair. O título do livro é O Senhor é meu Pastor. Consolo divino para o desamparo humano. A edição é da Vozes.

publicado por Theosfera às 11:21

Há viagens com roteiros improváveis.

 

Para chegar à Africa do Sul é preciso passar pela Bósnia?

 

Se pensarmos no Mundial de 2010, é mesmo verdade.

 

Logo à tarde, teremos a primeira etapa do percurso!

publicado por Theosfera às 11:16

mais sobre mim
pesquisar
 
Novembro 2009
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5
6
7

8
9





Últ. comentários
Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
hora
Relogio com Javascript

blogs SAPO


Universidade de Aveiro