O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 02 de Novembro de 2009

O segredo é aprender a morrer.

 

Assim começa a saga com que Dan Brown condimenta a urdidura do seu último livro.

 

Eis uma grande verdade que nem sempre temos em conta.

 

Habitualmente, só pensamos nela no fim. Importa que não a olvidemos desde o começo. Sem dramas. Com muita paz. Com toda a paz.

publicado por Theosfera às 19:35

Sabes, Senhor, onde me podes encontrar. Eu sei que sabes.

 

No fundo do poço me encontrarás. Foi para aqui que me atiraram por causa de Ti.

 

É por isso que, mesmo no fundo do poço, estou em paz.

 

Por Ti, tudo, Senhor.

publicado por Theosfera às 19:34

O Sporting cede sempre nas primeiras partes: na primeira parte dos jogos e na primeira parte das épocas.

 

Eis um tópico para a discussão que, hoje, se acendeu em torno das causas da crise do Sporting.

 

Alguém saberá explicar este fenómeno?

publicado por Theosfera às 12:39

Li, há dias, uma frase que me deixou pensativo: «A familiaridade pode ser a morte da amizade».

 

Em princípio, devia ser o contrário. Mas, de há uns tempos para cá, perdeu-se o resguardo e anularam-se as distâncias.

 

A proximidade que se criou não tem uma correspondente no afecto e na estima. Apenas parece crescer a intriga.

 

Hoje, praticamente não se guardam segredos. Toda a gente fala de toda a gente a começar por si mesma.

 

As publicações do social vendem de uma forma assombrosa.

 

Precisamos de nos resguardar. Não numa atitude defensiva. Mas é preciso perceber que o ser humano é portador de um mistério e de uma transcendência que não é lícito banalizar.

 

Nem tudo é explicado pela lógica. Não digamos tudo o que sabemos, tudo o que sentimos, tudo o que nos apetece.

 

Deixemos que algo more no fundo de nós!

publicado por Theosfera às 11:38

Neste dia dos fiéis defuntos, oiçamos a (sempre sapiente) voz do povo:

 

Ó tu mortal que me vês

repara bem como estou.

Eu já fui o que tu és

e tu serás o que eu sou.

publicado por Theosfera às 11:07

Ontem, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu aos apelos para se candidatar a líder do PSD.

 

Manteve o que tinha dito.

 

Disse que, nas actuais condições, não se candidataria.

 

Percebe-se o que se disse e o que, sibilinamente, fica por dizer.

 

Assumir, desde já, uma candidatura é colocar Marcelo muito tempo na pele de candidato.

 

Porque o argumento da unidade não colhe e Marcelo sabe-o melhor que ninguém.

 

As maiores referências do partido tiveram de conquistar a unidade.  Não a encontraram. Sá Carneiro esteve sempre envolvido em pugnas de facções. Cavaco Silva conquistou a liderança num ambiente de fricção praticamente simétrica. Quase metade do partido votou em João Salgueiro.

 

O que Marcelo tem de dizer é se quer, ou não, ser líder.

 

Falar de ideias é interessante, mas Marcelo sabe como poucos que ideias é algo em que pouca gente pensa.

 

É de pessoas que se fala.

 

Um dia, Marcelo vai ter de responder.  

publicado por Theosfera às 11:01

«Vou passar pela vida só uma vez. Por isso, qualquer coisa boa que eu possa fazer a um ser humano devo fazer agora, porque não passarei de novo por aqui».

Assim escreveu (comovente e magnificamente) Madre Teresa de Calcutá.

publicado por Theosfera às 10:59

 

Se o pensamento da morte já infunde suficiente temor, sobre o que se passa depois dela o desconforto não é menor. Como é a eternidade? Que nos é dado saber acerca dela?
 
Antes de mais, deve dizer-se que a vida eterna faz parte da promessa de Jesus: «Vou preparar-vos um lugar. E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado um lugar, virei outra vez, e levar-vos-ei coMigo, para que, onde Eu estiver, estejais vós também»(Jo 14, 2-3).
 
Não se trata, evidentemente, de um lugar com as feições topográficas próprias deste mundo. Na morte, o homem ascende a uma experiência que não é extralocal e supratemporal. A realidade que então nos é proporcionada tem essencialmente a ver com uma nova forma de participação na vida divina. O resultado deste encontro, que ocorre no momento da morte, entre o homem e a verdade absoluta de Deus pode ser triplo.
 
Primeira possibilidade: o homem opta por Deus num acto de liberdade que o leva a entregar-se a Ele, a assemelhar-se a Ele ao longo da vida. Esta decisão é assumida como a prioridade das prioridades. Dando origem a uma existência plenamente modelada pelo Evangelho e pelo Espírito de Jesus Cristo.
 
Neste caso, a morte mais não é (e já é muito, já é tudo) que o encontro definitivo com Deus. É precisamente a este encontro definitivo que denominamos céu. Por aqui se vê que o céu não impede, antes favorece, o compromisso com as grandes causas do mundo e no homem.
 
Com efeito, é no coração do mundo e no coração do homem que vamos ao encontro de Deus. Fazendo já, no tempo, a experiência do céu. «Onde quer que o homem encontre Deus — diz Olegario González de Cardedal — aí está o seu céu».
 
Não há, na verdade, céu sem terra. Como escreveu Isabel da Trindade, «encontrei o céu na terra; porque o céu é Deus e Deus está dentro de mim».
publicado por Theosfera às 00:03

No primeira minuto deste dia 2 de Novembro, ofereço-Te, Senhor, toda a minha dor, todo o meu sofrimento que trago aqui dentro. Tudo para Ti. Que a paz reine em todos os corações.

 

Mas as respostas às perguntas continuam por vir. Ou sou eu que não consigo encontrá-las?

publicado por Theosfera às 00:00

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