Era no canal público. A notícia era sobre um tratamento para a calvície. Mas o que aparecia, em rodapé e com destaque, era calvice. Ainda se fosse calvez...
Como anda a nossa língua!
Era no canal público. A notícia era sobre um tratamento para a calvície. Mas o que aparecia, em rodapé e com destaque, era calvice. Ainda se fosse calvez...
Como anda a nossa língua!
Que saudades daquele tempo em que, ainda criança, ia ao mês das almas.
Seria às seis da manhã. Porque regressava, tomava uma ligeira refeição e, às nove horas, tinha de estar na escola após meia hora de caminho a pé.
A oração de sufrágio é muito recomendável. Neste mês, oremos pelos nossos irmãos fiéis defuntos.
Até o Nacional, o Rio Ave e o Leiria estão à frente do Sporting!
Não sei quantos, mas sei que faz hoje anos que Octávio Machado deu a entender que ia abandonar o Sporting.
A substituição não ajudou a resolver o problema, mas é sempre assim: quando não se sabe o que fazer, imola-se alguém.
O problema, geralmente, persiste, mas, ao menos, alimenta-se a esperança (ou a ilusão?) de que tudo vai melhorar.
Admiro Paulo Bento, mas, sincermante, creio que aquela equipa pode fazer muito mais.
O ser humano é um animal de hábitos. Habituamo-nos ao positivo e ao negativo. Mas habituamo-nos. E não é o negativo que nos faz desabituar.
Ao ler o editorial do jornal Público (o jornal que me habituei a ler desde o início), confesso que fiquei um pouco perplexo.
Não foi por causa daquilo de que discordei que deixei de o comprar e de o ler.
Não aprecio quem não assume a sua história. O jornal Público tem uma nova direcção que parece querer fazer tudo diferente.
Desde logo, não gosto de editoriais sem nome. Tudo deve ter um rosto, um nome.
Não é assim que se conquista a imparcialidade.
Pensava que José Manuel Fernandes se tinha despedido. Hoje, fiquei com a sensação de que terá sido despedido.
Dá a impressão de que há uma certa vergonha em relação ao rumo do jornal nos últimos tempos.
Talvez continue a comprar o Público, mas sem grande vontade. Nenhum dos outros jornais me convenceu de que era melhor.
Se o Sol fosse diário, comprá-lo-ia sobretudo pelos textos do director.
Haja uma boa notícia. Ao menos, entre quem produz notícias.
As previsões prenunciam forte borrasca: chuva e vento para esta tarde.
A paz de Jesus desça sobre todos os corações.
Um dia como este pretexta sempre reencontros comoventes.
A família juntou-se. Fomos, em romagem, ao cemitério da minha terra natal. Lá rezámos pela alma de meu querido Pai e de todos os outros falecidos.
Fomos a uma hora em que por lá estava pouca gente.
Mesmo assim, estive com pessoas que não via há tempos ou até há anos.
Foi muito bem rever gente de uma grande dignidade e franqueza: o Tony (esposa e filho), a Maria João, a Carolina, o Fernando, a Cristina (marido e filhos), a Marina, o Tomé e outras pessoas que (confesso a minha falha) a memória já não retém o nome.
Foi uma ida muito breve. Não deu para mais.
Mas é sempre reconfortante reviver tempos que não passam e reencontrar pessoas que nos acompanham. Sempre.
Muita paz no Senhor.
Porque é que nunca houve uma greve nas fábricas de armamento?
Esta inquietante pergunta parece ser a premissa do próximo romance de José Saramago.
Vamos esperar pela resposta.
Qual é a coisa, qual é ela, que quanto pior funciona, mais se repete?
As reuniões.
Quando uma reunião não resulta, quando, numa reunião, não se chega a nenhuma conclusão, o que logo se faz é...marcar outra reunião!