O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009

Acabo de tomar conhecimento da composição do no Governo.

 

Do fundo do coração, desejo-lhe o melhor.

 

Parece tratar-se, à primeira vista, de uma remodelação e, portanto, tudo aponta no sentido da continuidade.

 

Há nomes previsíveis. Isabel Alçada era dada, há muito, como certa na pasta da Educação. Apenas se estranha que ontem dissesse não ter sido convidada. Terá sido convidada apenas hoje? Prevê-se que vá fazer na Educação o que Ana Jorge foi fazer na Saúde: apaziguar.

 

Gabriela Canavilhas é, sem dúvida, um nome forte na Cultura. Conheço-a de a ouvir na Antena 2. É uma pianista competente, simpática, talvez um pouco deslumbrada e algo palavrosa.

 

 

Se me permitem uma pequena ironia, é impossível não achar graça à ida de Santos Silva para a Defesa. Para quem assume gostar de malhar (embora em sentido figurado), está bem colocado.  

publicado por Theosfera às 19:40

Seja o Monsanto ou o Everton, é impressionante a capacidade do Benfica.

 

Em pouco mais de seis minutos, marca três golos e já lá vão quatro à equipa inglesa.

 

Grande Benfica, este ano!

 

Todos os adversários são asfixiados pelo futebol compressor dos encarnados.

publicado por Theosfera às 19:13

 

Sempre olhei para o ateísmo como o irmão gémeo, embora desavindo, da fé.
 
No fundo, o ateu é alguém que, desencantado com os crentes mas, ao mesmo tempo, incapaz de não crer, acaba por crer ao contrário. O ateu crê que Deus não existe.
 
Curiosamente, o descrente faz mais pela causa do ateísmo que o próprio ateu.
 
O descrente nada diz, não se preocupa. Aparenta até despreocupar-se com tudo o que respeita a Deus. No descrente, de facto, Deus não palpita.
 
Já num ateu, Deus está sempre a emergir. O ateu milita, protesta. E, deste modo, acaba por contribuir para que se mantenha presente (pelo menos, na linguagem) Aquele que diz estar ausente.
 
O alvo do ateu é Deus, mas o problema do ateu é, quase sempre, com os membros da Igreja. Deus é alvejado por arrastamento.
 
Isto levanta uma questão muito delicada. De quem é que Deus é mais vítima? De quem diz negá-Lo lá fora ou de quem, na prática, O obscurece cá dentro?
 
Uma coisa é certa. Preocupa-me menos quem assume ser ateu lá fora do que quem se comporta como ateu cá dentro.
publicado por Theosfera às 16:37

«Uma obra de arte é uma confissão».

Assim escreveu (luminosa e magnificamente) Albert Camus.

publicado por Theosfera às 11:45

Helena Matos debita, nas páginas do Público de hoje, uma perspectiva verosímil acerca da questão Saramago.

 

Para ela, «Saramago é um razoável escritor e um excelente divulgador da sua obra». Neste sentido, «arranjar uma polémica com a Igreja é um investimento com risco zero e grande retorno mediático».

 

Impressiona, de facto, ouvir o escritor dizer que não tenciona abordar o Corão. O retorno mediático estaria assegurado, quiçá com juros. O problema é que o risco seria (infinitamente) maior...

publicado por Theosfera às 11:36

«O princípio da educação é pregar com o exemplo».

Assim escreveu (pertinente e magnificamente) Robert Turgot.

publicado por Theosfera às 11:25

Deus sempre encontrou Saramago apesar de Saramago dizer nunca ter encontrado Deus.

 

O que Saramago encontrou não foi o que Deus Lhe revelou. Foi, para já, o que nós lhe mostramos.

 

Tenho esperança no encontro!

 

Para já, sei que Deus está em Saramago e que Saramago está em Deus.

 

Deus sabe-o. Saramago (ainda) não o quer admitir?

publicado por Theosfera às 11:22

«O despotismo perpetua a ignorância e a ignorância perpetua o despotismo».

Assim escreveu (notável e magnificamente) Robert Turgot.

publicado por Theosfera às 11:18

Não seremos nós, crentes, os maiores abastecedores do ateísmo?

publicado por Theosfera às 11:17

José Saramago disse, ontem, na televisão que estava disposto a dialogar.

 

Óptimo.

 

Há uma coisa que valia a pena ter em conta.

 

Alega Saramago que «Deus não é de fiar, que é rancoroso e vingativo», etc..

 

Confesso que me custa sobremaneira grafar tudo isto!

 

Pergunto.

 

Como é que alguém qualifica assim quem, assumidamente, não conhece?

 

Como é que Saramago fala deste modo de alguém com quem diz nunca ter estado?

 

Não será que é por causa do que lhe dizem d'Ele?

 

Cá está o mesmo que sucede nas relações humanas.

 

Cada um de nós não é só o que é. Acaba por ser aquilo que dizem de nós.

 

O que nós, crentes, dizemos (e mostramos) sobre Deus não será o mais estimulante.

 

A responsabilidade deste desfiguramento de Deus não é, por isso, só de Saramago. Também é nossa. Também é minha!

publicado por Theosfera às 11:10

Bento XVI pediu  aos teólogos católicos de todo o mundo que não se limitem a enfrentar as grandes questões da humanidade desde um ponto de vista racional, procurando lançar sobre elas o olhar da fé.

 

Falando numa audiência geral centrada em São Bernardo de Claraval (1090-1153), abade e doutor da Igreja, o Papa disse que as grandes reflexões teológicas podem ser um «exercício intelectual vão» se não forem sustentadas por «uma relação íntima com o Senhor».

 

«A fé é sobretudo um encontro – íntimo e pessoal – com Jesus Cristo», sublinhou, perante cerca de 16 mil peregrinos congregados na Praça de São Pedro.

 

O Papa dedicou a sua catequese a «um dos maiores Padres da Igreja», considerando São Bernardo como um exemplo de vida monástica e mestre de teologia espiritual.

 

«Para o Abade de Claraval, o verdadeiro conhecimento de Deus consiste na experiência pessoal de Jesus Cristo e do seu amor», indicou.

publicado por Theosfera às 06:15

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