Cuidado com certas palavras. «Nunca», por exemlo.
Philippe Destouches decretou que «os ausentes "nunca" têm razão».
Nunca? Nem sempre a terão, de facto. Mas era bom atender às razões para estarem ausentes.
As razões dos ausentes também podem ser importantes e merecem ser escutadas.
O problema é que muitos presentes, à falta de melhor, zurzem nos ausentes.
Donde nunca podemos estar ausentes é da vida, da solidariedade, da partilha, da justiça, da bondade e da rectidão