Quando tudo perdermos, não percamos a esperança.
A realidade até nos pode esmagar. Mas, ao menos, esmaga-nos na companhia da esperança.
Pouco antes de ser detida, Anne Frank tinha consciência de que «o mundo estava a ser transformado num deserto».
E, no entanto, «tinha a sensação de que tudo vai mudar para melhor, de que a crueldade acabará, de que a paz e a tranquilidade regressarão». Nada (ou quase nada) tendo, agarrava-se «aos seus ideais. Talvez chegue o dia em que possa realizá-los».
Sabemos que esse dia não chegou. Mas os ideais de Anne Frank não morreram com ela. Sobreviveram para além dela. E ela sobrevivive com eles.
Os ideais perpetuam quem neles acredita. Quem neles vive. E quem por eles é capaz (até) de morrer!