O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 07 de Junho de 2013

A mediania impera.

Mas, ao contrário do que seria de esperar, esta mediania não se faz de um equilíbrio entre o lado de cima e o lado de baixo.

Ela faz-se, quase exclusivamente, pelo domínio do que é baixo. Há mais baixeza do que grandeza nos tempos que correm.

E, o que é mais grave, o pensamento crítico, que se mostra tão cáustico perante todas as instituições e normas, parece claudicar diante da moda, da corrente, da onda.

A linguagem é quase imperceptível, praticamente encriptada.

Uma coisa boa é vista como «bué». Uma pessoa admirada é descrita como «fixe».

Neste primarismo, a roçar o «basic to basic», o mau gosto chega a ser apresentado como sublime.

O problema é que a mediocridade é agressiva, não respeita o diferente e propende a eliminar quem não alinha.

A «ditadura da pose» não costuma tolerar o porte, a compostura, a rectidão.

E quando o enfermo não adverte sequer que está doente, como pode ser curado?

Não desistamos, porém. Apostemos tudo no testemunho, na coerência.

Ainda sobram muitos amanhãs na estrada do tempo.

A mudança germinará numa qualquer madrugada de luz!

publicado por Theosfera às 10:42

De Maria da Paz a 8 de Junho de 2013 às 00:03
Rev.mo Senhor Doutor:
Na verdade, estamos, colectivamente, subjugados à ditadura da mediocridade.
Quem é velho, sente dolorosamente a diferença. É que já viveu tempos de excelência: em que havia valores, em que se respeitavam as pessoas, em que havia rigor e cuidado nas diversas instituições, a começar pela Família. Respeitava-se o sagrado, cultivava-se a virtude. Se alguém prevaricava era visto como isso mesmo. Hoje um prevaricador (seja a que nível for) é considerado um ser "avançado", "aberto", "moderno". E nisto cabem todas as aberrações. Aberrações que vamos tolerando e... aceitando. De resto elas impõem-se com a força da lei - porque hoje a lei é feita para dar cobertura a tudo o que passe pela cabeça do diabo.
E, em nome da liberdade e do respeito pelos outros, fazem-se as coisas mais absurdas e até criminosas.
Todos sentimos que vivemos no Inferno, mas calamo-nos. Com medo! Medo!
Onde está a Liberdade? O que fizeram dessa miragem cheia de encanto? Alguém se sente livre, neste país?! Só, decerto os criminosos, pois têm, quase sempre, a absolvição a sancionar os seus actos. As pessoas honestas, direitas e escorreitas de alma parece não terem lugar aqui.
Corrija, por favor, Rev.mo Senhor Doutor, o que eu tiver dito de errado.
Afectuosamente,
Maria da Paz


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