Ninguém como um grande homem para falar de um homem grande.
Acerca de João XXIII, o Papa Bom, disse o teólogo Bernhard Haring: «É provável que nenhum homem, desde S. Francisco de Assis, tenha deixado uma imagem tão suave no coração dos seus semelhantes. Também ninguém estranhará se equipararmos João XXIII com a pequena Sta. Teresa de Lisieux. Ambos têm em comum o facto de saberem encontrar o caminho do coração, sobretudo o dos pequenos. Ambos estão marcados pela simplicidade e pela desenvoltura evangélica. Ambos sentem horror a discursos empolados, mas também não se deixam envolver pelas regras de uma superficialidade fácil. Ambos possuem, em certa medida, aquela inocência inata que conduz a actos grandes e ousados. Não atribuem a si próprios uma importância particular, mas acreditam na sua missão, que é a mensagem do amor».