Uma das leis mais importantes (mas menos percebidas) é a lei das compensações.
No tempo da velocidade, andamos apressados e sentimo-nos pressionados.
Como lembra Tolentino Mendonça, precisamos de reaprender a arte da lentidão.
Milan Kundera avisa: «Quando as coisas acontecem depressa demais, ninguém pode ter a certeza de nada, de coisa nenhuma, nem de si mesmo».
No limite, a pressa conduz-nos ao esquecimento. Temos, mas não retemos. Passamos, mas não habitamos.
Vivemos a correr. Corremos a viver.
Abrandemos o ritmo para aumentar a qualidade.
Um ritmo mais pausado permitir-nos-á gerir bem e digerir (muito) melhor!