Muita gente se espanta ao notar como, por vezes, as piores ideias encontram maior aceitação que os melhores ideais.
De facto, as pessoas mais dotadas, recorrendo aos argumentos mais primorosos, não conseguem convencer o vulgo.
Não raramente, o medíocre é mais popular. Temos de nos vergar à realidade.
Os melhores argumentos são brilhantes, mas podem não bastar. Eles dependem não só de quem os emite, mas também de quem os escuta.
E já avisava Vergílio Ferreira: «Não há argumentos que bastem para a segurança de uma adesão. O último argumento somos nós. E esse é decisivo».
Por isso é que somos sujeitos. Logo subjectivos, como lembrava Alçada!