Apesar da fama de tolerante, Rodrigo da Fonseca foi deveras contundente no leito da morte: «Nasci entre brutos, vivi entre brutos e morro entre brutos».
Só pode ser uma frase «brutal», talvez cravada de mágoas e povoada de ressentimentos.
A época em que viveu (séculos XVIII e XIX) foi recheada de confrontos, que ele sempre procurou mediar.
Daí a diferença que, porventura, tenha querido marcar.
Um conhecido sociólogo também qualificou o nosso momento como «brutalismo político».
De facto, já chega de «brutalidade». A política e a cidadania merecem melhor.
Sem querer ser dengoso, diria que precisamos de alguma suavidade e de muito decoro!