A injustiça pode passar. Mas o seu efeito dificilmente passa.
Quem sofre a injustiça arrasta o peso. Quem a provoca, muitas vezes, simula. Ou presume que cometeu um grande feito ou, então, faz de conta: não diz nada.
Parafraseando Elie Wiesel, dir-se-ia que a injustiça agride sempre duas vezes, a segunda pelo silêncio.
O silêncio é, muitas vezes, uma virtude. Mas, perante a injustiça, chega a ser um atentado!