Era bom que se meditasse no processo de Jesus.
Foi entregue por inveja (cf. Mt 27, 18).
Pilatos fez tudo para O poupar. Só que as pressões do poder religioso, as ameaças de denúncia em Roma e a pressão de uma multidão ligada aos funcionários do Templo ditaram o veredicto.
Pilatos nada tinha contra Jesus, mas entre a defesa de um inocente e a preservação do seu lugar, a opção foi óbvia.
A desordem pública não seria bem vista em Roma. No entanto, seis anos mais tarde, viria a perder o lugar, como nos diz Flávio Josefo.
Já a «oclocracia» é a coisa mais volátil que existe. As multidões dão para tudo e para o seu contrário. Variam tão rapidamente como o vento!