Estamos em plena era da comunicação. Mas, às vezes, fico na dúvida se não estaremos sobretudo na época do ruído.
Tudo se assinala com sessões solenes, com discursos solenes.
Até parece que ninguém gosta de guardar a palavra.
Palavra que chega ao pensamento é palavra imediatamente despejada pelos lábios.
Esquecemos que a palavra também é importante quando não é dita. Esquecemos que a palavra também tem valor quando é sugerida, alvitrada, intuída.
Que tal começar a ouvir também aqueles que não falam?