O Papa, como sempre, tem razão.
Amar, acabamos de o ouvir, «é ter coragem de tomar decisões difíceis». E, consequentemente, servir é arriscar-se a ser incompreendido.
O serviço raramente passa pelo óbvio. Servir vai sempre mais além do óbvio.
Às vezes, parece que todos deixam só aquele que serve. Às vezes, parece que nem Deus nos acompanha.
O próprio Papa dá eco a este sentimento. Bento XVI recorda que o seu ministério «teve momentos de alegria e de luz, mas também momentos nada fáceis».
De facto, atesta ter havido «momentos em que as águas estavam agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir, mas sempre soube que nessa barca está o Senhor e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é Sua e a não deixa afundar»!