De novo o Acordo Ortográfico. Sempre o Acordo Ortográfico.
Apenas um pequeno contributo para o discernimento.
Creio que se tem estado a confundir adaptação com unificação.
Uma coisa é adaptar a língua. Outra coisa, bem diferente, é pretender unificar a língua.
A adaptação, ainda que discutível, é viável. A unificação parece-me pura e simplesmente impossível.
Ainda que alguém as pretenda unificar, a pronúncia e a grafia do português de Portugal serão inevitavelmente (desejavelmente?) diferentes da pronúncia do português do Brasil, de Angola, de Timor, etc.
Alguém imaginou que, outrora, os gauleses, os castelhanos ou os romenos pensassem impor um latim unificado a Roma?
O que aconteceu foi o normal.
O latim, nestes povos, deu origem ao francês, ao castelhano, ao romeno.
Não é uma riqueza?
É bom acompanhar os tempos. É impraticável querer controlar a marcha do tempo!