Estamos à espera do ano novo com coisas que, afinal, não são novas.
A receita é a de sempre: foguetes, folguedo, música, dança. Talvez mais euforia do que alegria.
É claro que as pessoas precisam de aliviar a pressão de cada dia. Mas confesso que me entedia a falta de espiritualidade destes momentos.
Uma maior simplicidade adornaria uma noite como esta com mais encanto. E, quanto ao futuro, não cedamos ao pessimismo.
Mesmo que todos nos abandonem, contamos com Deus. E, como nos diz Bento XVI, «Deus não nos deixa tactear na escuridão. Ele mostrou-Se como homem. Ele é tão grande que pode até tornar-Se pequeníssimo».
Deixemos as grandezas nas arcas de arrumações do ano velho. A maior grandeza do ano novo estará na simplicidade!